domingo, 10 de outubro de 2010
Richard Meier
Dia 06 de outubro Richard Meier deu o ár da graça no teatro do Izabela Hendrix pra dar uma palestra para os alunos e interessados. Marcada para 13:30 o famoso arquiteto atrasou em torno de 1h e a palestra não demorou mais que 40mim. A palestra se resumiu basicamente em algumas obras feitas pelo escritório Richard Meier, que ele ia comentando enquanto passava fotos e croquis da mesma, e a tradutora, que tentava seguir o ritmo.
Muita gente reclamou do horário, da demora, da duração da palestra, das perguntas e por ai vai. Na minha opinião (eu, Sofia Trópia) a palestra foi ótima. O horário não era dos melhores mas a gente faz um esforço, a demora é normal em qualquer palestra (se tem professor que atrasa toda aula e a gente não roda a baiana porque se importar se o Richard Meier não chegou na hora???), a palestra em sí foi comercial e ele provavelmente apresenta aqueles mesmos slides no mundo todo, e se perguntas foram algumas vezes vagas as respostas dele valeram a pena mesmo as mais curtas hehehe...
Pra mim oque valeu foi ver um Starchitect ali na frente, um pouco dos projetos, opinião sobre alguns assuntos, comprovação de algumas teorias, que não existe fórmula secreta pra se dar bem e que no final oque todo mundo tem que fazer é WORK HARD.
A.E.E
Chá de sumiço + Semana da Arquitetura
Sermões de lado, o expurgância montou um espaço em frente ao canteiro central com direito a painel de folhas brancas pra todos aqueles que quisessem, ou fossem intimados, a desenhar, além de inumeras luminárias para trazer um pouco de luz aquele canto escuro do Izabela (aliás gente, já passou da hora de colocar uma iluminação melhorzinha ali, né???)
Ao contrário do esperado não choveram croquis maravilhosos dos próximos Rem Koolhaass e Zara Hadids (como se colaca esses nomes no plural??? Koolhaas's??? Hadidis???), mas várias caricaturas de desenhos animados e casinhas de uma porta e duas janelas hehehehe... amamos da mesma forma e agradecemos muito todos que participaram. Há! Claro, sem esquecer do patrocínio das organizações Todeschini....
A. E. E
p.s: em breve fotos da semana da arquitetura.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Congresso Mineiro de Direito Urbanístico
Inscrições: R$25,00 para estudante e R$50,00 para público geral.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
05 de Outubro de 2010 (terça-feira)
. 16h30 às 18h | Credenciamento
Local: Saguão do Auditório Maximum Alberto Deodato da Faculdade de Direito da UFMG
. 18h às 21h30 | Palestra de abertura: "Cidade: espaço de inclusão ou exclusão"
Palestrante: Prof. Edésio Fernandes (University College London)
Debatedor: Profª. Miracy Barbosa de Sousa Gustin (UFMG | membro do corpo permanente da Pós-Graduação da Faculdade de Direito)
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06 de Outubro de 2010 (quarta-feira)
. 9h às 10h | Palestra "Políticas Urbanas e Impactos Metropolitanos na RMBH"
Palestrantes: Prof. Rafael de Oliveira Alves (UFOP)
Profª. Helena Dolabela Pereira (PUC-MG)
. 10h às 12h | Palestra "Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado"
Palestrante: Profª. Heloísa Soares Costa (UFMG)
| Palestra "Papel da Agência Metropolitana na Gestão do Solo da RMBH: experiências e perspectivas"
Palestrante: Maria Elisa Braz Barbosa (Agência Metropolitana da RMBH)
Debatedora: Profª. Jupira Mendonça (UFMG)
.15h às 18h | Apresentação de Comunicações
>> 15h às 16h30 | TEMA: Cidades e Megaeventos
| TEMA: Operações Urbanas
>> 16h30 às 18h | TEMA: Políticas Públicas de Habitação
| TEMA: Regularização Fundiária
. 18h às 18h45 | Lançamento de Livro
. 18h45 às 21h30 | Palestra "Políticas Públicas de Habitação"
Palestrantes: Profª. Betânia de Moraes Alfonsin (PUC-RS e Lincoln Institute of Land Policy)
Claudius Vinícius (URBEL)
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07 de Outubro de 2010 (quinta-feira)
. 10h às 12h | Palestra "Movimentos Sociais e Direito à Moradia"
Palestrantes: Prof. José Luiz Quadros de Magalhães (UFMG e PUC-MG)
Frei Gilvander Moreira
Joviano Mayer (Brigadas Populares)
. 15h às 18h | DOCUMENTÁRIO . exibição e discussão
Debatedora: Raquel Portugal (mestranda da UFMG e Tutora da PUC-MG Virtual)
. 18h30 às 21h30 | Palestra "Regularização Fundiária e Patrimônio Cultural: uma reflexão possível?"
Palestrante: Liana Portilho Mattos (Procuradoria do Estado de Minas Gerais)
| Palestra de encerramento "Impactos Sociais dos Megaeventos"
Palestrante: Profª. Raquel Rolnik (USP e Relatoria Especial da ONU)
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Fica a Dica!
sábado, 18 de setembro de 2010
Semana da Arquitetura - Puc Minas
Abraço Equipe do Expurgância
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Bibliografia 2
NEUFERT - A Arte de Projetar em Arquitetura.pdf
Agora, pulando um pouco todos os períodos segue abaixo link para download do livro Estruturas de Madeira de Walter Pfeil indicado pela professora de Estruturas de Madeira e Aço. Se você, assim como eu, não está entendendo bulhufas da aula vê se a bibliografia te salva.
Estruturas De Madeira - Walter Pfeil.pdf
Abraços Equipe do Expurgância
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Fica a Dica!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
As outras vidas de uma edificação - Selexyz Dominicanen Bookstore
Anos depois, em 1910 a igreja passou por uma reforma, o piso foi trocado e foi instalado um orgão. Foi utilizada como local para aplicação de provas de uma escola próxima, espaço para exposição de carros, chegou a abrigar lutas de box e festas de carnaval. Os usos parecem extremamento contrários ao que se espera em uma igreja, porém por não ter a mais de 200 anos uso religioso, o prédio acabou se afastando da imagem de lugar sagrado para os moradores, que em entrevista dizem não se importar com as apropriações fora do comum.
Em 2005 começou a reforma para tranforma-la em em livraria, o projeto do escritório Merkx + Girod consiste basicamente em uma estante de vários níveis, que pode ser acessada por escada ou elevador, totalmente independente da estrutura já existente. Além da estante foi criado um café e expositores de livros espalhados pelo espaço.
A intervenção durou 3 anos, muito do tempo foi gasto na recuperação do teto (1 ano) e quando foram descobertos cadáveres abaixo do piso (prática comum antigamente de enterrar as pessoas dentro das igrejas) e o mesmo teve que ser tirado por inteiro para que houvesse uma catalogação dos mesmos.
A intervenção já ganhou importantes prêmios e mostra que toda edificação têm direito a uma segunda, terceira, quarta, etc... vidas.
Abraço Equipe do Expurgância
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Urbana floresta e multicolorida- ParedesPino em Córdoba
Perto da estação de TGV, com o nome dos Cidadãos Centro de Actividades inaugurado o estúdio de Madrid ParedesPino Fernando García-Pino e Manuel García de Paredes, uma grande diferença tornou-se uma floresta pública urbana multifuncional foi protegido por guarda-chuvas circular variar em diâmetro, altura e cor. Eles também fornecem pré luz artificial à noite e incorporar um sistema de drenagem de água dentro. O projecto foi ganho em um concurso de ideias realizado em 2004. A solução construída permite uma variedade de usos, incluindo o mercado temporário, para formar um espaço exterior protegido da chuva e do sol intenso de Córdoba.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Vivendo nos 50`s
domingo, 5 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
sobre semana da arquitetura
Estamos apresentando, nestes dias, a semana de
arquitetura do izabela hendrix/2010 fomentada por alunos e professores
desde o último semestre.
Juntamente com idéias vindas de professores e de alunos, foi formatada
uma Semana que tivesse dois temas. Um primeiro é hospitalidade.
Hospitalidade porque assistimos nos últimos anos uma abertura do
Izabela Hendrix para o que vem de fora: a diminuição dos muros,
retiradas de catracas e câmeras de segurança interna e externa, uma
biblioteca 24 horas, além da entrada de bolsistas Kosovares,
Haitianos, apenados, do Movimento Sem Terra e das Brigadas Populares,
entre outros.
Assim, chamaremos para pequenos debates e pequenas palestras alunos,
professores, ex-professores e outros profissionais que se relacionaram
ou relacionam com essa modo de tratar o que lhe é estranho num
primeiro momento, mas que pode ser recebido pela familiaridade num
outro. Também, alunos e professores em conjunto terão a possibilidade
de intervir na estrutura física do Izabela neste evento através do
concurso Ambiências Urbanas. O objetivo deste concurso é criar espaços
para que palestras, debates, lançamentos de livros e oficinas possam
acontecer, além de abrir a possibilidade de mudar o modo como espaços
são usados e apropriados.
O outro tema é a celebração de 30 anos do curso de Arquitetura e
Urbanismo do Izabela Hendrix. Vemos tal celebração como uma maneira de
fazer um balanço com alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, e
outros profissionais relacionados com a historia do curso do Izabela
Hendrix como estas trocas culturais estão possibilitando repensar
continuamente a própria disciplina e seus limites disciplinares.
Assim, contamos não apenas com a colaboração de todos, mas
participação de todos aqueles desejosos em participar.
Atenciosamente
Curso de Arquitetura e Urbanismo
(texto enviado pela karine aos estudantes)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Bibliografia parte 1
Primeira semana de aula é sempre a mesma coisa, pelo menos até o sexto período todo professor que se preza vem armado do plano da disciplina, com aulas rigorosamente planejadas assim como datas de trabalhos e provas e no final a bibliografia da disciplina. Confesso que no primeiro período tentei manter a leitura em dia de vários dos livros, mas logo percebi ser humanamente impossível em 6 meses ler todos os livros indicados pelas em média 7 matérias que cursamos por período, ou seja, a gente acaba lendo o que dá tempo, ou aquele que o professor indicou mais, o que vai cair na prova e assim por diante. Mas como alguns dos livros acabam sendo lidos, e esse acabam não tem nada a ver com a idéia de ser martírio a leitura dos mesmos, até porque na grande maioria são livros exelentes, começo hoje uma série de posts sobre livros que eu li (ou folheie) para a faculdade, sejam bons ou ruins.
Vamos começar então pelos indicados lá no começo do curso. Quem da minha turma não foi aterrorizado por Boltsthauser não pode se dizer um verdadeiro membro da turma do Brunelleschi. A interminável coleção de livros "A História da Arquitetura" escrita por João Boltshauser (que eu acho que vai até o 7) era, e provavelmente ainda é, a preferida do nosso professor de Teoria e História da Arquitetura. A biblioteca tem algumas prateleiras reservadas aos exemplares, que são uma das maiores referencias no assunto. Porém se você é assim como a maioria de nós, que não teve o tempo de se debruçar sobre os nada pequeno volumes, não se preocupe, porque os maravilhosos e finíssimos livrinhos da coleção "Como recenhecer a arte da .... (Grécia, Mesopotâmia, Renascimento, Barroco, Gótica, e mais oque você quizer) te salvam na hora de estudar para as provas ou assimilar melhor o cochecimento adquirido nas aulas. Os autores divergem dependendo do assunto do livro, Sabatino Moscati, Gabriele Mandel e Flávio Conti são alguns deles. Os livros seguem geralmente a mesma estrutura, divididos em partes relacionadas as artes como pintura, escultura e arquitetura. As ilustrações são exelentes a as anotações nos cantos das páginas contêm as melhores informações de forma sintética. Mas cuidado para não deixar para a véspera da prova para ir à biblioteca pois alguns dos assuntos possuem poucos exemplares. Nem o Boltshauser, nem os "Como recenhecer a arte da ..." ajudaram somente no primeiro período. Outros ótimos livros recomendados pelo professor foram "A História da Arquitetura" de Jonathan Glancey e "A História da Arte" de Ernst Gombrich.
Outro livro que tivemos que ler no primeiro período foi o "Concepção Estrutural e a Arquitetura" do Yopanan Rebello . Passado para a turma como referência para a prova, ainda devo ter o xerox dele em algum lugar. O assunto do livro, como o título já sugere, é a concepção estrutural. São descritos os fenômenos físicos, es sistemas estruturais básicos ligados aos materiais, sistemas de suporte de vedação , critérios práticos de lançamento de vigas e pilares, entre outros. O texto é fácil e as ilustrações didáticas. Pode ser útil também para o quinto período na disciplina de Concreto Armado. O livro é recomendado no auxilio ao encino de estruturas uma vez que muitos engenheiros/arquitetos discordam de algumas passagens do livro.
Com certeza muitos outros livros foram indicados no primeiro período, porém no momento só me lembro destes. Se alguem ai lembrar de mais algum me fale.
Abraços E.E
Xixi na pia ou pia no xixi?
Foi funçando os sites alheios que encontrei uma novidade nem tão sensacional assim, bom na verdade depende do ponto de vista....
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Nem tudo é Arquitetura.
O assunto principal do expurgância é a arquitetura e o Izabela Hendrix, porém não podemos deixar de compartilhar outros assuntos interessantes com nossos leitores. A coluna "Nem tudo é Arquitetura" vai ser um espaço aberto a outros assuntos (qualquer assunto) que valha a pena ser publicado. Para começar vamos falar de café, (você pensa: café?), e da profissão de quem trabalha com café, o Barista.
Quem prepara o seu café?
97% da população adulta brasileira toma café todos os dias. Coado, espresso, de manhã ou à tarde, temperando comidas ou recheando bombons finos, as possibilidades de degustação de cafés são hoje comparáveis à dos melhores vinhos do mundo.
O mundo do café vai muito além dos pacotinhos no supermercado e do pingado da padaria. Para descobrir cada detalhe sobre essa bebida e oferecer as melhores experiências em cada xícara fumegante, surgiu o BARISTA, profissional especialista em cafés que pode estar onde menos se espera - seja em centros de prova em fazendas do interior de Minas, em laboratórios testando o melhor ponto de torra para um determinado perfil de café, ou atrás do balcão de algumas cafeterias, extraindo cafés espressos com dedicação.
Com o objetivo de reunir os apaixonados por café e divulgar os melhores lugares para degustar o nosso café especial de cada dia, as baristas mineiras Helga de Andrade e Michelle Tameirão criaram o CLUBE BARISTA. O blog reúne informações e opiniões sobre o que acontece por aí em matéria de café e barismo.
Agarre sua xícara e sirva-se à vontade!
www.clubebaristamg.blogspot.com
O blog é ótimo e além de noticias do mundo do café tb dá altas dicas de bons locais em BH que servem a bebida.
Abraço
Equipe do Expurgância
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Quina - Galeria
Não nego que fui avisada diversas vezes que tinham aberto uma galeria no Ed. Maleta, mas que mesmo morando em frente ao dito cujo não tinha me animado muito não. Ontem porém em uma caça por cartões postais inusitados, fui parar lá. A Quina galeria fica no segundo andar do edifiício, de frente para o centro cultural e quem gosta de Design não pode deixar de ir. Os produtos são diversos: cartões postais, cofrinhos, quadros, bolsas,livros, revistas, cadernos e dezenas de bloquinhos um mais lindo que o outro. Os arquitetos também não ficaram de fora. Lá vocês encontram alguns livros sobre o assunto. Os vendedores são simpatissísimos e o ambiente ótimo. Quem passar por lá, pode ir também no café Arcanjo,quase ao lado, inaugurado a alguns messes que serve cafés ótimos e aperitivos.
Além de serem locais bacanas (espressão 1900 e bolinha), uma das coisas mais legais desses lugares é o fato de estarem dentro do maleta. Conhecido pelos seus inumeros sebos, tais empreendimentos mostram como o espaço ainda têm muito potêncial. O edifício vive seus altos e baixos desde sempre, mas continua sendo referência seja pelos seus sebos, restaurantes (Cantina do Lucas)/lanchonetes (Xok Xok)/bares, etc...
Quem nunca foi (existe????) vá para conhecer. E quem já é frequentador não deixe de visitar os novos espaços, quem sabe mais gente não anima e mais coisas bacanas abrem lá ?
Abraço E.C
Quina Galeria
Ed. Maleta - Rua da Bahia, 1148 slj.6 BH MG
ter a sex - 10h às 13h e 14h às 18h
sáb - 14h às 18h
flick.com/quinagaleria
twitter.com/quinagaleria
quinagaleria@gmail.com
info: 31 8541.3188
Franceses constroem castelo com técnicas medievais
Um castelo com estilo arquitetônico do século 13 está sendo construído na região francesa da Borgonha com os métodos de edificação e materiais utilizados na Idade Média.
Equipamentos elétricos, ferramentas modernas, cimento e veículos motorizados foram totalmente banidos do canteiro de obras "mais louco do mundo", como dizem os responsáveis pelo projeto.
O castelo Guédelon, situado a cerca de 200 quilômetros ao sudeste de Paris, começou a ser construído em 1998 e deve ser finalizado até 2025, segundo o mestre de obras do projeto, Florian Renucci.
O projeto tem objetivos de pesquisa histórica e também de turismo.
Artesanal
Em Guédelon, tudo é produzido no local e feito à mão, desde os enormes pregos de ferro utilizados nas tábuas da ponte aos cestos de vime que podem carregar até 80 quilos, usados no transporte dos materiais.
Em razão disso, os operários se dividem em diferentes especialidades, como cortadores de pedras, ferreiros, lenhadores, carpinteiros, ceramistas que fazem as telhas e tecelões de cordas.
"As ferramentas também correspondem às usadas naquela época. Fizemos adaptações, baseadas em pesquisas", disse Renucci à BBC Brasil.
Para erguer os blocos de pedras utilizados na construção dos muros do castelo, por exemplo, um operário caminha dentro de uma roda de madeira ligada a cordas. É possível levantar, nesse aparelho semelhante às rodas usadas em jaulas por hamsters, centenas de quilos somente com a força das pernas.
O fundador do projeto para resgatar os métodos medievais de construção, Michel Guyot, quis criar uma experiência científica, que também levasse em conta critérios históricos e econômicos do período.
A construção de Guédelon tenta imitar o que seria uma fortaleza de um "pequeno" senhor feudal do século 13.
A localização do castelo, nos arredores do vilarejo de Saint-Sauveur-en-Puisaye, não foi escolhida por acaso. Todas as matérias-primas utilizadas na construção, como pedras, madeiras e a terra, usada para fabricar as telhas e a argamassa, estão disponíveis na área.
No local do castelo funcionava uma antiga pedreira e existe uma floresta nos arredores.
Além de reduzir os custos da obra, a facilidade para obter os materiais também permite economia de tempo, já que o único meio de transporte no local são as carroças puxadas por cavalos, afirma Renucci.
Na Idade Média, isso também era levado em conta. Os transportes custavam caro e os inúmeros "pedágios" e tributos cobrados pelos senhores feudais podiam dobrar o custo dos materiais, afirmam os responsáveis do projeto.
Turismo
Em Guéledon, os visitantes podem ver a transformação das matérias-primas em materiais de construção.
"Isso é algo inédito em uma construção nos dias de hoje. Atualmente, quase tudo é feito em máquinas na China e entregue em contêineres", diz o mestre de obras.
Vários arqueólogos, historiadores e especialistas em castelos participam da realização da obra, que também tem um objetivo pedagógico e de transmissão das técnicas utilizadas.
Os operários atuam ainda como "guias turísticos" e explicam aos visitantes como é feita a produção dos diferentes materiais utilizados na construção.
No ano passado, o castelo foi visitado por 340 mil pessoas, segundo a assessoria de imprensa.
Como não existem documentos escritos sobre os métodos de construção medievais, os responsáveis pelo projeto visitaram edificações do século 13 e realizaram pesquisas baseadas em estudos científicos.
A composição exata da argamassa na Idade Média foi um dos primeiros obstáculos encontrados.
"Fizemos várias análises e descobrimos uma mistura de cal com areia que corresponde à utilizada nas construções da época", diz Renucci.
Tudo é feito à mão, sem o uso de betoneiras, ressalta o mestre de obras, acrescentando que já existia naquela época, como em uma empresa moderna, uma verdadeira logística de produção para que não faltasse material.
Quando for finalizado, o castelo deverá ter 2,5 mil metros quadrados de área construída.
fonte:bbc Brasil
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Edifício Niemeyer
Fico me perguntando oque um professor de Atelier faria se eu apresentase um prédio todo torto com paredes curvas hauhauhauhau... só porque é Niemeyer mesmo ; )
A.E.E
Furo do Expurgância
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Expurgância um ano e fez-se a luz
Pra começar com o pé direito, abaixo uma entrevista com o professor e pró-reitor Marcelo Maia realizada a mais ou menos um ano. Pedimos desculpa ao mesmo pela demora, que em grande parte foi nossa culpa mas também tivemos uma série de problemas tecnicos que impossibilitaram a gente de agilizar o processo. Sendo assim as próximas entrevistas serão na forma mais tradicional possível, papel + caneta : )
Outras coisas vem por ai, outras sairam de cena porque já estão ultrapassadas e outras ficam como estão. Sendo assim... longa vida ao expurgância!!!!!
A.E.E
Entrevista: Professor e pró-reitor Marcelo Maia
Expurgância: Oque é ser pró-reitor?
MM: É mais uma parte de gestão. Tem a pró reitoria academica que cuida mais da parte acadêmica, conteúdo dos cursos, professores, disciplinas, é mais essa parte. E tem a pró-reitoria administrativa que cuida da parte administrativa , infra-estrutura, dinheiro.
E: E você é da academica?
MM: Sou da parte academica.
E: Trabalha sozinho?
MM: Não. Tem mais gente. Tem o pró-reitor acadêmico, administrativo e o reitor. Comigo na pró- reitoria acadêmica tem 4 coordenadores das áreas interdisciplinares (Arte e Tecnologia/Biociencias/Nucleo de formação de professores/Gestão Social). Trabalho junto com essa equipe mais a coordenação de Ead e a coordenaçao da educação continuada. A gente trabalha junto com os cordenadores de curso e os professores.
E: Só em BH?
MM: Só em BH. Basicamente aqui e no campus Venda Nova.
E: Como chegou nesse cargo?
MM: Eu cheguei no Izabela em 2006 através de um concurso. Entrei na coordenaçao do curso de design onde fiquei uma ano. Nesse tempo houve a mudança de reitor, entrou o Jaime com quem eu trabalhei por um tempo e ele me convidou para ser coordenador de ensino por um período inicial. Eu fiquei um tempo nessa coordenacao de ensino, tive um tempo em outras universidades, seis meses depois que eu voltei ele me convidou pra esse cargo de pró-reitor acadêmico e comecou a montar a equipe. Já faz 3 anos. Engraçado que eu nunca pensei em ser isso e é interessante. Um trabalho bastante instigador. Pensar o tempo todo em alternativas, criar coisas novas.
E: Conte um pouco sobre a sua formação?
MM: Formei no Izabela em 98 em arquitetura. Tenho mestrado em arquitetura pela USP e estou cursando doutorado em arquitetura também Tenho previsão de terminar dentro de um ano e meio.
E: Porque estudou arquitetura?
Sempre gostei, sempre construi coisas, nunca tive duvida. Tanto que na época do vestibular eu tava com duvida qual seria a segunda graduação que eu queria fazer, porque eu era muito empolgado e queria fazer dois cursos. Ai eu fazia comunicação de dia na Federal e arquitetura aqui no Izabela a noite, por isso que eu vim pro Izabela.
E: E você é formado nos dois?
MM: Não. Depois eu larguei comunicação. Eu vi que eu gostava mesmo era da arquitetura e fiquei só aqui.
E: E depois de formado?
MM: Mais pro final do curso começei a participar de muitos concurso, tem que fazer mesmo. Um que eu fiz eu ganhei. E a premiação era uma viagem para a europa, o custo da viagem pra uma semana e a passagem áerea pra classe executiva que na epóca era uma valor absurdo. Ai eu e um amigo resolvemos pegar o dinhiero da passagem e ficamos na europa 4 messes, que foi uma experiencia boa tb. Ai quando eu voltei meus pais tavam morado no nordeste e acabei me envolvendo com umas organizações de lá. Fiz muito serviço voluntário lá. Organização de levantamento socio-patrimonial de ações dessa Ong de periferia e interior do Nordeste. Levantamento arquitetônico, análise do entorno, foto, cotidiano, análise socio- economica e tb das edificações arquitetônicas. Por causa disso eu acabei pegando uns projetos por lá de escola, creche. Pessei um tempo conhecendo o Nordeste. Aqui em bh eu trabalhei muito mais com arquitetura de interiores. Fui sócio do Heraldo Pinheiro que tinha um escritório e chegamos a fazer franquias de lojas, no interior de minas, alguns projetos...
E: Como virou professor?
MM: Em 2004, 2005 fui convidado por uma amiga para formar um grupo para montar um curso de arquitetura no vale do aço, na Uni-leste. Montei uma equipe e fui pra lá. Cheguei logo no início. Montamos o curso e fiquei lá por 5 anos, depois vim pra BH e fiquei só aqui. A Simone Cortezão ( professora do izabela) formou lá.
E: Como vc acha que a arquitetura vai caminhar daqui pra frente?
MM: A profissao do arquiteto e uma das que tem mais chance de contribuir com tudo e de certa forma é o mais cego para todas as possibilidades de contribuiçã que ele pode ter. Porque todo mundo quando forma em arquitetura, a única coisa que ele consegue enchergar é que ele pode fazer um desenho, um projeto, e se você for olhar são muitas as coisas possíveis com o estudo da arquitetura. Eu acho que a arquitetura é muito mais que projetar um edificio. Arquitetura é talvez muito mais uma ciencia do espaço, talvez esteja muito atrelada com a geografia, mas é uma ciência do espaço contruido, edificado. A geografia tem um outro tipo de olhar mas não deixam de estar interligados, economia também. Mas se você for ver, é uma ciência misturada com a geografia, economia e no meio dessas coisas estão gestão, ciências administrativas e ainda arte, que é pura criação, design, ou seja, qual profissão que consegue convergir tanta coisa? A arquitetura está muito ligada a arte, que por sua vez está muito ligada a tecnologia. No fundo arte e tecnologia são a mesma coisa. Acho que a sociedade moderna que deu um jeito de separar as coisas, mas se você olhar na história você percebe claramente que as duas são a mesma coisa. A tecnologia e um processo artístico. Leonardo da Vince já fazia tenologia e arte. Separar tecnologia da arte é coisa de modernismo, não , de tempos modernos, mundo moderno. Se vc for reparar bem não tem outro profissional que dá conta de articular tantas áreas, tantas coisas e ser tão propositivo. Mas o que eu vejo é muita gente saindo da escola de arquitetura, e não aproveitando dessa convergência de conteudos e conhecimento e não serem propositivos, num mometo tão propositivo. Em nenhum momento são propositivos, são tarefeiros. É isso que eu vejo. Os arquitetos preferem ser tarefeiros que serem propositvos.
E: Mas você não acha que tem uma questão de segurança financeira ? As vezes é mais seguro ser tarefeiro que propositivo.
MM: Sim, tem, mas se você não é tarefeiro, voce é inventivo, é produtivo. Você tem que estar atento ao momento de sair do tarefeiro e passar pro propositivo. Porque eu acho que todo mundo vai passar pelo momento tarefeiro e e ele é importante. Na hora que vocês forem fazer estágio, vocês vão ser tarefeiros. Não tem como fugir disso. Não tem como aprender a fazer projeto de arquitetura sem fazer estágio. É lá que vocês vão aprender a desenhar bem, fazer projeto detalhado. Não é aqui que vocês vão aprender isso. Na faculdade voces não vão aprender direito. Eu aprendi em estagio, todo mundo que aprendeu, aprende em estagio. Não existe curso que dá conta de fazer isso.
E: Eu também acho que se você é um bom propositivo você consegue se manter.
MM: Exatamente. Você tem que ver a hora de pular fora do tarefeiro. Se voce for ver uma serie de coisas, ai eu acho legal até fazer uma pesquisa. Se você relacionar o que arquitetos tem feito ultimamanete. Se você for pegar um tanto de gente que tá fazendo coisa bacana, quais delas são arquiteto? As vezes eu fico vendo umas coisas bacanas que são feitas ou acontecem sei que tem um arquiteto por tráz. O mais legal é que nunca parece que é arquiteto, porque as pessoas estão acostumadas a ver o arquiteto como o cara que desenha, faz o prediozinho e a casa. Talvez você nunca vá enchergar, mas um dos maiores cineastas que a gente tem no cinema atual, é arquiteto. Se vc for pegar, não sei, gente que ta fazendo design de moda, restaurante e bar bacana, é arquiteto.
E: Os arquitetos vão dominar o mundo!
MM: O que é muito legal de perceber é que a arquitetura não é um curso que você entra pra te limitar. Se você quer um curso que vai te limitar vai fazer um de tecnologo, 2 anos, que você vai poder edificar e projetar prédios ou design de interiore. Tá entendendo oque eu to falando? Que é uma formação direta pro mercado profissional. Arquitetura não é um curso que forma direto pro mercado profissional. É igual direito. Quem forma em direito, pode fazer muita coisa. Administração também. Não são áreas de atuação restritas.
E: A gente percebe que suas aulas estão sempre ligadas com tecnologia. Blog, celulares, GPS. Porque?
MM: Não sei. Acho que é um interesse. Acho que o curso de arquitetura te leva a se envolver com a tecnologia de alguma forma. Ou você vai se envolver com a tecnologia digital, ou uma área de tecnologia construtiva, de materiais, mas a tecnologia está muito ligada a arquitetura, principalmente no processo criativo. Você depende da tecnologia . Boa parte do meu envolvimento com a tecnologia é pra produção industrial. Boa parte de uma trabalho que eu tenho que vocês não conhecem tem a ver com a produção de arte digital, vídeos, fotografia.
E: Quais disciplinas você já deu o izabela?
MM: Aqui foi Manipulação de imagem, Estudio 1, esse Atelier (Atelier 3).
E: Sempre ligado a video, a foto, ou não?
MM: Não. Introdução a arquitetura por exemplo era uma materia mais teórica.
Rapidinhas:
Um livro: (posso citar 2?)
1. Introdução ao pensamento complexo de Edigar Morin
2. Emergência – Dinâmica entre computadores, cerebros, formigas e cidades.
Um arquiteto: São vários. É dificil escolher um. Tenho uma lista.
1. João Villanova Artigas.
2. O escritório mvrdv
Uma cor: Vermelho
Um filme: Cidade dos Sonhos
Uma música: Had or Have - David Linth
Um projeto:
Vários. MVRDV
JK – Niemeyer
Posso falar mais projetos?
Pintor: Portinari
Acabou????
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
What's my line? Frank Lloyd Wright
Morar mais por menos
http://www.morarmais.com.br/belohorizonte/
terça-feira, 17 de agosto de 2010
ELEA
Pra quem estiver pensando em ir tem gente na faculdade organizando ônibus. O Rafael fez um vídeo pra divulgar.
Novas obras no Inhotim
Abaixo o vídeo do "“Beam drop Inhotim” de 2008:
A.E.E
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Metrô de BH - Expansão Urgente
Entrem tb.
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A.E.E
- em breve de volta das férias que sim já acabaram, mas como aqui a gente que manda, resolvemos ficar mais um pouco atoa hehehehe...
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Freedom
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Tá vendo aquela parede? Eu que bebi!!!
Há quarenta anos, essa preocupação não era grande. Na verdade, quase não existia. Imagine o impacto que uma idéia de reaproveitamento teria naquela época. Foi o que causou a Heineken e suas WOBO, ou World Bottles. Essas garrafas foram desenhadas para ter uma utilidade final bem diferente para a época e mesmo hoje em dia. Elas eram quadradas e tinham reentrências para que se encaixasse o bico de uma no fundo da outra, possibilitando seu uso como tijolos!
A idéia da Heineken era ótima e muito à frente de seu tempo. Vendia cervejas, ajudava a despoluir e oferecia material barato para construções. Por outro lado, a fabricação das garrafas era cara e esse foi o motivo do abandono do projeto. De qualquer maneira, é um bom exemplo de que a preocupação com o social é uma das boas formas de manter e aumentar a participação no mercado.
Fonte: http://30segundos.com.br