quarta-feira, 30 de março de 2011

Praça da Savassi

Projeto de reforma Praça Savassi

Reforma da Savassi


Semana passada saiu no site da Prefeitura de
BH o projeto de reforma da Savassi. Abaixo a matéria e no post acima vídeo com dados e mostrando como vai ficar.

Savassi de cara nova e com charme resgatado


Um dos pontos mais charmosos da cidade, reduto da vida noturna e, para alguns, o coração cultural de Belo Horizonte, a Praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como a Praça da Savassi, na região Centro-Sul, vai ganhar um novo visual. Com investimentos de R$ 10,41 milhões, a Prefeitura vai requalificar o local com alargamento e elevação das travessias, novo desenho de piso no cruzamento e extensão da praça nos calçadões. A ordem de serviço será dada na segunda-feira, dia 28, e as obras, que pretendem resgatar a elegância de uma das regiões mais tradicionais da capital, começam no máximo em dez dias. O projeto de requalificação urbana foi apresentado ontem pelo secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Murilo Valadares, durante solenidade realizada na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, no Centro.

Além das intervenções na praça, o projeto inclui a construção de fontes luminosas e serviços de drenagem e requalificação nas ruas Pernambuco, entre as ruas Tomé de Souza e Fernandes Tourinho; Antônio de Albuquerque, entre Alagoas e Paraíba; e avenidas Getúlio Vargas e Cristovão Colombo, dentro do quadrilátero formado pelas ruas Alagoas, Paraíba, Tomé de Souza e Fernandes Tourinho.

Murilo Valadares ressaltou que a requalificação integra o projeto Centro Vivo da Prefeitura, que nos últimos anos renovou, além da Praça Raul Soares, quarteirões no entorno da Praça Sete e do Mercado Central. “As obras vão qualificar a Praça da Savassi, tornando-a um local ainda mais agradável para passear, divertir e fazer compras”, ressaltou. Segundo Murilo, essa é uma reivindicação tanto dos comerciantes quanto dos moradores da região.

Parte dos recursos do empreendimento (R$ 7,58 milhões) são provenientes da Operação Urbana Savassi, estabelecida pela Lei 9959/10, sancionada em julho de 2010, que definiu normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no município. De acordo com Murilo Valadares, as obras devem durar 12 meses.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Centro Niemeyer









Fonte:http://www.casadevalentina.com.br

Entrevista de 2007 de Souto Moura

Procurando coisas sobre o ganhador do Pritzker achei no Blog ArqSite esse trecho de uma entrevista que ele concedeu em 2007. O arquiteto tem opiniões bastante controversas sobre sustentabilidade e o que ela representa hoje para a arquitetura. Assim que encontrar a entrevista completa posto aqui. Por enquanto, algumas fotos de projetos do arquiteto.

Atualização: link para entrevista completa
http://www.vivercidades.org.br/publique_222/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1285&sid=19

Entrevista Eduardo Souto de Moura

Numa entrevista publicada pelo site VIVERCIDADES Souto de Moura revela suas opiniões polêmicas sobre alguns temas relevantes como a sustentabilidade e arelação com o lugar. Algumas de suas opiniões são para fazer pensar, e podem mudar os paradigmas de como tratamos estas duas questões com conceitos coletivamente enraizados, mas que nem sempre sao verdadeiros.

Um dos principais pontos da entrevista é sua crítica sobre a moda atual de se falar em sustentabilidade na arquitetura. Na opinião de Souto de Moura a sustentabilidade não pode ser tratada como um objetivo final da arquitetura. Não se pode pensar um edifício como objetivo único de ser sustentatável. A arquitetura envolve muito mais fatores importantes, e a sustentabilidade seria somente uma obrigação fundamental do edifício, mas não definidora do seu partido, assim como acessibilidade, conforto térmico, etc.

Outro ponto é a relação com o lugar, a famosa arquitetura vernacular. Segundo o mito tradicional a melhor forma de se trabalhar a relação com a cultura local é usar as técnicas construtivas e os materiais locais. Mas, atualmente o principal motivo para definição de um sistema construtivo e de materiais de acabamento é o custo final. E nem sempre as técnicas e materiais locais conseguem competir em preço com materiais industrializados. Cabe então ao arquiteto procurar meios de reproduzir a tradição local com outras referências, utilizando materiais e cores similares e utilizando referências espaciais simbolicas da tradição.

Segue abaixo alguns trechos da entrevista:

Moura: Agora mesmo, comecei a construir um 'centro cultural' dedicado à obra do poeta, Miguel Torga, próximo ao Douro. Queria trabalhar com a pedra local, a ardósia [pizarra], mas ela era cara. Considerei, então, utilizar uma lajota [prefabricado] negra – como a ardósia –, concreto negro ou, até, uma cerâmica cinza prateada. Mas, no final, o que nos faz escolher entre todas as opções possíveis é o preço. A tradição, que considerava 'lógico' trabalhar com os materiais locais, desapareceu. Hoje, a pedra local pode custar o dobro de um material similar, importado da China. E a 'atmosfera' local pode-se conseguir, do mesmo modo, com materiais similares que não sejam autóctones. Assim, a questão dos 'materiais locais' foi desmistificada.

Zabalbeascoa: Quer dizer então que os materiais que 'falam a língua local' são uma enganação ?

Moura: Não há nada mais dispendioso que a 'ecologia'. Somente os suíços podem ser 'ecológicos'. Qualquer um que ali construa um edifício é obrigado a instalar um sistema de tratamento e reciclagem das águas servidas de banho. Mas, preparar um edifício para acumular as águas servidas, bombeá-las, tratá-las e recicla-las, é muito pouco sustentável, pois consome uma quantidade de energia brutal. Não faz sentido ! Este tipo de preocupação só se pode ter na Suíça.

Zabalbeascoa: Quer dizer, então, que o Sr. acha que a 'sustentabilidade' é uma questão de gente rica ?

Moura: Não, é um problema dos maus arquitetos. Estes se preocupam sempre com temas secundários. Dizem coisas do tipo: "a Arquitetura é Sociologia, Linguagem, Semântica, Semiótica...". Inventaram a 'arquitetura inteligente' – como se o Partenón fosse estúpido –, e agora, a última moda é a 'arquitetura sustentável'. Tudo isso são variantes [complejos] da má Arquitetura. A Arquitetura não tem que ser 'sustentável'. A Arquitetura, para ser boa, já o é, implicitamente, sustentável. Nunca haverá uma boa arquitetura... que seja estúpida ! Um edifício em cujo interior as pessoas morram de calor, por mais elegante que seja, será sempre um fracasso. A preocupação com a 'sustentabilidade' denota, apenas, mediocridade. Não se pode elogiar um edifício por ser 'sustentável'. Seria como elogia-lo por ficar de pé !

Museu Paula Rêgo, em Cascais, e suas pirâmides vermelhas

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Centro de Arte Contemporânea Graça Moraes, em Bragança


blogportobello_Museu_Braganca.jpg

Souto Moura vence Pritzker 2011

Foi anunciado hoje o ganhador do Pritzker da Arquitetura 2011. Encontrei essa matéria sobre o prêmio e o arquiteto ganhador Eduardo Souto de Moura. A reportagem está em portugues de portugal, aproveita e aprende um pouco de arquitetora e línguas. Vou ver se encontro algumas fotos de obra do arquiteto pra postar aqui. Até mais.

Fonte:http://sic.sapo.pt/

Souto Moura vence Pritzker 2011, conhecido como o "Nobel da arquitectura"
O ateliê de Eduardo Souto Moura confirmou a atribuição do prémio Pritzker 2011, o maior galardão mundial na área da arquitectura, ao arquitecto português.

Eduardo Souto Moura ganhou o Prémio Pritzker de Arquitetura 2011 pelo seu "rigor e precisão", anunciou hoje a Fundação Hyatt, promotora do galardão.

Este prémio anual, criado em 1979, tem como objetivo distinguir um arquiteto vivo e é considerado o Nobel da arquitetura.

Este é o segundo português a vencer este prémio. O arquiteto Álvaro Siza Vieira venceu a edição de 1992.

No ano passado a Fundação Hyatt distinguiu a dupla de japoneses Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa.

Eduardo Souto Moura, de 58 anos, nasceu no Porto e iniciou a sua carreira colaborando com o arquiteto Álvaro Siza Vieira, entre 1974 e 1979.

Em 1980, o arquiteto termina a licenciatura, pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, inicia a sua atividade como profissional liberal e recebe o seu primeiro prémio, da Fundação António de Almeida.


O mercado municipal de Braga, a ponte Dell'Accademia, em Veneza, Itália, a reconversão do Convento de santa Maria do Bouro numa pousada, em Amares, e o Estádio Municipal de Braga (foto) são alguns dos seus principais projetos.

Um nome da "Escola do Porto"

O arquiteto Eduardo Souto Moura, reconhecido como um dos grandes nomes da arquitetura moderna portuguesa, iniciou o seu percurso profissional ao lado de Siza Vieira, seguindo a "Escola do Porto".

Nascido em 25 de julho de 1952, no Porto, o arquiteto integra o núcleo de profissionais da "Escola do Porto", ao lado de Fernando Távora e Siza Vieira, tendo-se licenciado, em 1980, pela Escola Superior de Belas Artes do Porto.

Antes mesmo de se licenciar, entre 1974 e 1979, Souto Moura colaborou com Álvaro Siza Vieira, o único arquiteto português que conseguira até agora ser distinguido com o prémio Pritzker (1992).

Souto Moura iniciou a sua atividade como profissional liberal em 1980, ano em que recebeu o seu primeiro prémio, da Fundação António de Almeida.

Ao longo da sua carreira, o arquiteto tem sido requerido para lecionar em algumas das mais conceituadas escolas de arquitetura, atividade que iniciou, em 1981, na Faculdade de Arquitetura do Porto, mas que já o levou a dar aulas nas escolas de Paris-Belleville, Harvard, Dublin, Zurique e Lausanne.

O arquiteto recebeu vários outros prémios, destacando-se, entre outros, o prémio internacional "Pedra na Arquitetura" para a casa, em Braga, concedido pela Feira de Verona, e o prémio anual da secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte.

Destaque também para o Prémio Pessoa, em 1998, e o prémio Secil 2004, pelo projeto do Estádio Municipal de Braga, construído no âmbito da realização em Portugal do Euro2004.

As suas obras mostram equilíbrio, onde se destacam formas simples, e Souto Moura fez trabalhos tão distintos como a ponte Dell'Accademia, em Veneza, Itália, ou o projeto de arquitetura para o Metro do Porto.

"Não há ninguém que defenda mais a sua obra do que os arquitetos, mesmo entrando em grandes contradições. Reparo que eu, os meus amigos e pessoas com quem convivo defendem as obras como os filhos, até ao ridículo, quase", afirmou Souto de Moura ao semanário Expresso, em novembro de 2003.


domingo, 27 de março de 2011

Fica a Dica!

Fica a Dica bombando na primeira semana, só em evento internacional!


*Para quem não sabe, assim como eu não sabia :), AA é =Architectural Association.


Aqui vai o release que vc encontra aqui no site deles:

Complementando os locais associados ao Carnaval de Rio de Janeiro, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o workshop “Matéria Prima” irá explorar esportes populares e programas culturais como uma forma de transformar ambientes urbanos e comunidades em estado precário e ajudar a garantir o legado destes eventos globais para a população. O workshop de 10 dias vai promover uma filosofia de design que media a sensibilidade global e local, entre as economias formal e informal, e os processos de fabricação de alta e baixa tecnologia. Em contraste com produtos importados e pré-fabricados, será empregada uma metodologia híbrida, utilizando matérias primas e outros objetos encontrados (inspirado na obra do artista Ernesto Neto e dos irmãos Campana) e aprimorando-os com técnicas computacionais novas de projeto e de fabricação.

O workshop ocorrerá quase 40 dias após o Carnaval, explorando e reutilizando os carros alegóricos, fantasias e parafernálias relacionadas, colaborando com várias escolas de Samba localizadas nos armazéns pós-industriais do porto do Rio, berço do Carnaval e do Samba. Este material reciclado será transformado utilizando processos de fabricação digital através de novos componentes produzidos digitalmente e, ao final, serão feitas intervenções em espaços públicos e no mobiliário urbano na zona do porto, para apoiar os eventos esportivos e culturais que envolvem a população local e complementem as construções em grande escala para os esportes olímpicos.

Aberto a designers de todo o mundo, o workshop incluirá modelagem paramétrica, instruções fundamentais em Rhinoceros e Grasshopper (incluindo GECO e Galapagos para simulação de conforto ambiental e processos evolutivos), Arduino e Processing, seminários e palestras de arquitetos, artistas, urbanistas e outros especialistas brasileiros e estrangeiros, e fabricação digital utilizando corte a Laser, usinagem CNC e máquinas de prototipagem rápida para produção de maquetes e, ao final, protótipos na escala 1:1 para apresentação final e instalação nos espaços do porto e do centro da cidade.

Data: 5 a 14 de Abril de 2011
Local: Barracões do Santo Cristo, Porto do Rio
Organização: Architectural Association School of Architecture


sexta-feira, 25 de março de 2011

Conselho de Arquitetura e Urbanismo

Nesse nosso tempo ausente do expurgancia, foi aprovado o CAU Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
O dito cujo já tem página oficial e página no facebook, afinal nasceu no século XXI.
No site você pode tirar suas dúvidas, ler sobre a criação do conselho e acompanhar como está o andamento do processo.

http://www.cau.org.br/

http://www.facebook.com/pages/CAU-Conselho-de-Arquitetura/113591122042078?sk=wall


Conselho de Arquitetura e Urbanismo é aprovado
Confira o que muda para os arquitetos a partir de agora


O projeto foi sancionado com o veto do artigo 67, que garantia "o direito de registro no CAU ao profissional diplomado em urbanismo, cujo campo de atuação profissional será definido em função da respectiva formação acadêmica".

Segundo Angelo Arruda, na próxima segunda-feira (3), as entidades publicarão uma nota explicando alguns aspectos do CAU, entre eles, o de que o Conselho passará a existir somente após 1° de janeiro de 2012, quando todos os conselhos regionais e o nacional estiverem funcionando. Além disso, Arruda esclarece também que, por enquanto, os arquitetos e urbanistas continuam ligados ao sistema Confea/Crea, mas que 90% do valor de anuidades e ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica) já serão repassadas ao CAU.

Confira o que muda com o CAU:

Atuação profissional
As atribuições e os campos de atuação profissional dos arquitetos e urbanistas estão descritas nos artigos 2º e 3º, que são uma transcrição do Anexo II da Resolução 1010 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Na prática, o exercício profissional continua o mesmo, e algumas atividades são divididas com profissionais de outras áreas.

Transição
A partir de agora, as Câmaras de Arquitetura e Urbanismo dos atuais Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREAs) têm entre 90 e 360 dias para convocar eleições para o CAU, dependendo do ritmo de cada Estado. Os CREAs ficam encarregados de organizar e repassar aos CAUs os documentos de todos os profissionais arquitetos e urbanistas registrados, para que o CAU funcione normalmente.

Estrutura
Haverá presidentes em todos os Estados. Os arquitetos e urbanistas votarão, obrigatoriamente, em conselheiros regionais e nacional. Entre os representantes escolhidos, haverá uma eleição para definir a Mesa de Coordenação do CAU, que inclui, entre outros cargos, o de presidente. O número de conselheiros de cada Estado será proporcional ao tamanho do Estado.

Eleições
O voto será obrigatório a todos os arquitetos e urbanistas.

Registro
Após a instalação do CAU em cada Estado, o profissional deverá se registrar obrigatoriamente no Conselho para o exercício da profissão de arquiteto e urbanista.

Contribuição dos arquitetos
A contribuição será de R$ 350 anuais, reajustada de acordo com os índices oficiais uma vez por ano.

Anotação de Responsabilidade Técnica
A ART terá um novo nome: Registro de Responsabilidade Técnica (RRT). O profissional deverá registrar sua movimentação técnica mediante pagamento de taxa de R$ 60. Os CAUs regionais terão obrigação de registrar seu acervo, liberar certidões gratuitas quando for necessário e expedir documentos que comprovem suas habilidades e competências.

Processos em trâmite nos Creas
Todos os processos dos arquitetos e urbanistas em curso nos Creas deverão ser concluídos pelas Câmaras de Arquitetura e Urbanismo. Os que acontecerem durante o processo de transição serão resolvidos em um acordo entre os CAUs e os Creas. As dívidas serão transferidas para o CAU, uma vez que são federais e não se extinguem.

Fiscalização do CAU
Os CAUs serão fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e auditados, anualmente, por auditoria independente. Os resultados serão divulgados para conhecimento público.

Reportagem publicada no site piniweb.com no dia 30 de Dezembro de 2010

CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo

quinta-feira, 24 de março de 2011

Fica a Dica!


Sim, povo do meu Brasil, esse é o primeiro Fica a Dica do ano!!!!

From Materials to Products - Eulasur Workshop 2011



O evento que está sendo organizado pela UFMG e pelo Impeial College London vai acontecer nos dias 07 a 09 de abril no Hotel Bristol Merit, BH.


O ponto alvo das discussões será produtos inovadores a partir de materiais inovadores e também estratégias para implementar ações visando a industrialização de tecnologias. ( falei bonito?)



Não entendeu nada? Então entra aqui no site para mais informações!

Quem interessou deve correr porque me parece que as vagas estão acabando!



Bom vale lembrar que o evento não é só voltado para a arquitetura…


quarta-feira, 23 de março de 2011

REINAUGURAR

reinaugurar
re.i.nau.gu.rar
(re+inaugurar) vtd Tornar a inaugurar.
inaugurar
i.nau.gu.rar
(lat inaugurare) vtd 1 Colocar, expor pela primeira vez à vista ou ao uso do público: Inaugurar uma exposição, uma linha de ônibus. vtd e vpr 2 Começar, encetar(-se), iniciar(-se): Inauguramos nova fase nesta instituição. "Essa tirania trifauce, que se inaugurou com a moléstia do imperador" (Rui Barbosa). vtd 3 Consagrar, dedicar: Inauguraram o monumento a Camões. vtd 4 Introduzir o uso de (alguma coisa).
tempo1
tem.po1
sm (lat tempu) 1 Medida de duração dos seres sujeitos à mudança da sua substância ou a mudanças acidentais e sucessivas da sua natureza, apreciáveis pelos sentidos orgânicos. 2 Uma época, um lapso de tempo futuro ou passado. 3 A época atual. 4 A idade, a antiguidade, um longo lapso de anos. 5 A existência humana considerada no curso dos anos. 6 Época determinada em que ocorreu um fato ou existiu uma personagem (com referência a uma hora, a um dia, a um mês ou a qualquer outro período). 7 Ocasião própria para um determinado ato; ensejo, conjuntura, oportunidade. 8 Sazão, quadra, período próprio de certos atos, de certos fenômenos, da existência de certas qualidades. 9 Estação, quadra do ano adequada a certas fases da natureza e aos trabalhos que delas dependem. 10 Estado meteorológico da atmosfera; vento, ar, temperatura. 11 Horas de lazer, horas vagas. 12 Delonga, dilação, prazo. 13 Gram Flexão que indica o momento de ação dos verbos. 14 Mús Cada uma das divisões do compasso. 15 Mús Movimento com que se deve executar um trecho musical e que se indica por meio de determinadas expressões. 16 Metrif As diferentes divisões do verso, conforme as sílabas e os acentos tônicos. 17 Mec Quantidade de movimento de um corpo ou sistema de corpos, medida pelo movimento de outro corpo, supondo-se que os dois movimentos são proporcionais. 18 Horário vendido aos patrocinadores, numa emissora de rádio ou televisão. 19 Esp Cada um dos dois períodos em que se divide a partida de futebol: Primeiro tempo, segundo tempo. 20 Inform Em música MIDI, velocidade na qual as notas são reproduzidas, medida em batidas por minuto (geralmente 120 bpm). 21 Inform Num título multimídia, velocidade em que são exibidos os quadros. T. anomalístico, Astr: o que decorre entre duas passagens consecutivas da Terra pelo mesmo ponto de sua órbita. T. astronômico: o tempo contado e regulado pelo dia astronômico. T. civil: o tempo contado e regulado pelo dia civil. T. composto, Gram: forma verbal constituída de um verbo auxiliar mais aquele que se quer conjugar. T. contínuo, Dir: tempo contado ininterruptamente na ordem cronológica. T. da salga: época em que, no Amazonas, se pesca e salga o pescado. T. de acesso, Inform: a) tempo total que um dispositivo de armazenamento leva entre o momento da solicitação do dado até a localização do mesmo; b) intervalo de tempo necessário para encontrar um arquivo ou programa na memória principal ou secundária. T. de adição, Inform: período de tempo que uma UCP (em inglês, CPU) ou somador leva para executar uma operação de adição. T. de casa: o mesmo que tempo de serviço. T. de CPU, Inform: período total de tempo realmente usado por uma unidade central de processamento, para processar instruções. T. de desaceleração, Inform: tempo que um braço de acesso leva para parar depois de ter-se movido para a posição correta sobre a superfície de um disco rígido. T. de execução, Inform: a) tempo gasto para executar um programa ou uma série de instruções; b) tempo gasto por um ciclo de execução. T. de resposta, Inform: tempo levado por um dispositivo de recepção para responder a um sinal. T. desabrigado: tempo mau, tempestuoso. T. de serviço, Dir: período compreendido entre a admissão e determinada data em que o empregado está vinculado a uma empresa. T. de vida, Inform: período de tempo durante o qual um dispositivo é útil ou não obsoleto. T. estreito: tempo calamitoso. T. forte, Mús: o tempo do compasso em que o som é forte. T. fraco, Mús: o tempo do compasso em que o som é fraco. T. futuro do presente, Gram: V futuro. T. futuro do pretérito: V futuro do pretérito, em pretérito. T. grosso: temporal violento. T. pretérito imperfeito: V pretérito imperfeito. T. imemorial, Dir: aquele de que não há memória entre os contemporâneos. T. livre: horas de descanso ou de lazer, quando não há obrigações a cumprir; ócio, vagar. T. pretérito-mais-que-perfeito: V pretérito-mais-que-perfeito. T. médio: tempo regulado por um giro imaginário do Sol que se supõe descrever o equador com o movimento uniforme. T. menor, Mús: o compasso em que entram mínimas. T. morto: tempo em que nada se faz ou em que não há que fazer. T. perdido: o que se gasta inutilmente. T. presente, Gram: V presente. T. pretérito perfeito: V pretérito perfeito. T.-quente: a) pássaro canoro de Minas Gerais; peixe-frito; b) pop barulho, discussão ou repreensão acaloradas; c) pop briga. T. real, Jorn: o momento em que é dada uma notícia, ou realizada uma cobertura jornalística, quando simultâneo ao tempo em que o fato realmente acontece. T. apagados: tempos de absoluta falta de civilização e cultura intelectual. T. dourados: tempos felizes, em que há ventura. T. seguro: tempo em que não há probabilidades de chuva; bom tempo. T.-será: folguedo infantil que consiste em esconderem-se todos de um que deverá procurá-los e agarrar algum; pegador. T. escassos: tempos críticos, desfavoráveis, duros. T. fabulosos: tempos remotos cuja tradição é representada pela mitologia pagã. T. sideral: tempo cuja contagem tem por base o dia sideral. T. simples, Gram: o que se conjuga sem um verbo auxiliar. T. solar: o que é contado e regulado pelo dia solar. T. pré-históricos: tempos da existência da humanidade sobre a Terra anteriores a todas as tradições escritas e que só podem ser apreciados pela indução. T. primitivos: a) a primeira época da humanidade; b) Gram tempos dos verbos, cujos radicais servem para formar outros tempos. T. que correm: a atualidade. T. revoltos: época de revoluções ou de guerras. T. útil, Dir: o prazo legal, o tempo prescrito pela lei. T. verdadeiro: o que é medido pelo movimento real da Terra. A tempo: a propósito; oportunamente. Ao mesmo tempo: simultaneamente; conjuntamente. Ao tempo que: na mesma ocasião que; quando. A seu tempo: em ocasião oportuna; quando for ocasião própria. A tempo e horas: oportunamente. A todo o tempo: em qualquer momento; sempre. A um tempo: na mesma ocasião; simultaneamente. Com tempo: com vagar, sem precipitação, sem pressa. Dar tempo ao tempo: a) fazer as coisas com calma; b) modo de significar que o que se disse mais tarde se verificará. Do tempo do onça: muito antigo, antiquado. Do tempo da zagaia: o mesmo que do tempo do onça. Em tempo: a tempo, oportunamente. Em três tempos: rapidamente. Fechar ou fechar-se o tempo: a) escurecer, ameaçar chuva; b) sair um rolo, ter início um motim. Fora de tempo: extemporaneamente; prematuramente, inoportunamente. Ganhar tempo: delongar, demorar, aguardando ensejo favorável. Há mais tempo: modo de significar que o que se fez agora já devia ter sido feito. Matar o tempo: recrear-se, entreter-se. Não ter tempo nem para se coçar: estar muito atarefado. No tempo dos afonsinhos: em época muito remota. Perder o tempo: a) empregá-lo em ocupação inútil; b) trabalhar em vão; c) pretender um resultado impossível. Por largo ou por longo tempo: demoradamente; durante um grande prazo. Tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça: época de muita fartura. Tempo sem tempo: indefinidamente. Todo o tempo é tempo: a) nunca é tarde para cumprir; b) sempre há ocasião para fazer alguma coisa. Tomar o tempo a alguém: distraí-lo de suas ocupações, entretê-lo ou importuná-lo com assuntos alheios ao mister que está desempenhando. Um tempo: numa dada ocasião; uma vez.

arquitetura
ar.qui.te.tu.ra
sf (lat architectura) 1 Arte de projetar e construir prédios, edifícios ou outras estruturas; arquitetônica. 2 Constituição do edifício. 3 Contextura de um todo. 4 Intenção, projeto. A. aberta, Inform: arquitetura de computador com uma interface pública de expansão, projetada para permitir que nele seja ligado hardware adicional. A. civil: arte de construir edifícios. A. clássica: arquitetura que obedece às leis e proporções das ordens grega e romana. A. cliente-servidor, Inform: distribuição de processamento no qual um computador servidor central executa tarefas em resposta a solicitações de terminais ou estações de trabalho, enviando os resultados de volta ao solicitante. A. de aplicações de sistemas, Inform: conjunto de padrões que definem a aparência de uma aplicação, independentemente da plataforma de hardware (teclas que executam funções padrão, as telas da aplicação e como esta interage com o sistema operacional). Sigla: SAA. A. de rede de sistemas, Inform: conjunto de métodos de projeto que definem como deve ocorrer a comunicação numa rede, e permite a comunicação entre sistemas diferentes de hardware. Sigla: SNA. A. em camadas, Inform: projeto de um sistema de computador em camadas, de acordo com a função ou prioridade. A. estendida para CD-ROM, Inform: formato CD-ROM estendido que define como o áudio, as imagens e os dados serão armazenados num disco CD-ROM. A. gótica: arquitetura caracterizada principalmente pela forma ogival das abóbadas e dos arcos. A. hidráulica: arte de construir canais, represas ou edificações dentro d'água. A. militar: arte de fortificar praças. A. naval: arte de construir navios. A. Padrão da Indústria, Inform: padrão utilizado no barramento de expansão de 16 bits de um PC ou compatível. A. paisagística: a que se ocupa no planejamento e execução de paisagens. Arquitetura para Troca de Documentos/Arquitetura de Conteúdo de Documento, Inform: método padrão para transmissão e armazenamento de documentos, texto e vídeo pela rede. Sigla: DIA/DCA. A. rural: arte de construir edifícios rústicos de modo que se prestem às exigências do trabalho agrícola.

fonte: www.michaelis.uol.com.br