quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Post extraordinario: Mais um...

E-mail recebido do ex-prof Sammy Lansky.


Olás a tod@s,
Sinto-lhes dizer que, após um semestre sem conseguir conversar com a nossa coordenadora Raquel, recebi um telegrama demissionário.
Fico pensando o que aconteceu e o que acontece com o Izabela. A falência administrativa é visível, no entanto, pensava que as relações entre as pessoas ainda poderiam significar algo. Engano meu.
Ao receber o telegrama, confesso que me senti mais um, alguém que não significa nada para a Instituição, tal como diversos amigos que foram demitidos de forma unilateral e sem explicação (Adriano, Paulo Dimas, Anamaria Murta, Carlos Alberto (Fonfon), Marilda, etc). Tudo bem, eu só estava ai há um ano e meio, mas... Vindo de uma instituição confessional ... É importante lembrar que passei no concurso para admissão como professor e nenhuma advertência ou sinal havia recebido anteriormente relativo à minha conduta.
O que a coordenação / instituição não sabe e não quis saber é que pensava em pedir licença, pois vou para um estágio-sanduiche na Europa. O que disse e sempre deixei claro é que minha prioridade é o doutorado em andamento. Todo o semestre fiquei bastante inseguro com as notícias que corriam: diminuição de salários, salários atrasados, 13o, fechamento do Campus Nova Lima, administração centralizada em SP, etc (e ainda nos chamam de preguiçosos...). Portanto, não achava que deveria investir muito ai ... Saibam que perdi uma bolsa de doutorado uma semana antes de receber o telegrama porque não poderia ter carteira assinada. Se tivessem me sinalizado ...
Fica para mim o enorme prazer que foi conhecer os colegas professores e os alunos - que são os que mais sofrem com a situação...
Aos coordenadores e administradores fica a questão: como educar sem valorizar e preservar as relações com aqueles que são os mediadores entre alunos e instituição - os professores? O que acontece(u)? Falência administrativa e das relações?
A relação instituição/professores só existe na medida comercial? Ou na medida que são aceitas as condições sem questionamento? Demonstração de poder? (Raquel, mas não achei bakana a forma como conduziu o processo. Até hoje aguardava um contato seu). Isto é educação?
Aos colegas professores, vou sentir saudades dos nossos encontros.
Mas, não vai faltar novas oportunidades de troca. Tudo de bom e Feliz 2010!
Samy Lansky
arquiteto
(31) 3291.8536

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009



Hoje é o ultimo dia de aula para nós, ou seja, férias!!! E pode até parecer estranho mas decidimos que se a gente entra de férias, o expurgância também.
Fazendo um balanço do primeiro semestre do expurgância só podemos concluir que foi positivíssimo. De um blog anônimo com suas humildes pretenções passamos
a divulgadoras das principais idéias da faculdade acessados não somente pelos alunos da nossa turma, como por todos da faculdade,
incluindo professores e coordenação, e até mesmo de outras instituições.

Planejamos a semana pirata, organizamos a oficina de infláveis com o prof. Paulo, arrecadamos dinheiro de sala em sala, vendemos brigadeiro (queimado rs...),
fizemos entrevista com os professores, divulgamos dezenas de eventos em BH, fomos pra Brasília, lançamos o projeto ouvidoria. Até que foi bastante coisa e esperamos que no próximo semestre seja muito mais.

Desejamos boas férias para todos. QUe tudo que a gente conseguiu nesse semestre não seja esquecido.
Que as reuniões entre alunos e professores sejam produtivas e tragam as tão esperadas mudanças.
No mais é isso. Bom Natal, Feliz ano novo e no mais daqui a pouco a gente inventa alguma coisa.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

To the pirates

Recebemos esse texto de um dos pirates da faculdade. É o mesmo texto que o Adriano cita em sua carta. Vale a pena ler.

Pirates' relationship to black sailors was peculiar. On the one hand, pirates' attitudes toward blacks don't appear to be different from their lawful contemporaries' attitudes toward them. Pirates took slaves, held slaves, and sold slaves. On the other hand, some pirates displayed significantly more tolerant behavior toward blacks. Upward of a quarter of the average pirate crew may have been black. Many of these sailors were former slaves and at least some os them were treated on equal terms with white sailors in the pirate crews they sailed with. They had equal voting rights in the pirates' democracy and likely received an equal share of the pirates' plunder. This is specially remarkable since, on the surface, pirates had nothing holding them back from enslaving black sailors they captured - bondsmen of free.

The simple logic of the "dispersed benefits and concentrated costs" of slavery on pirate ships may explain pirate tolerance. Since the benefits of enslaving a black sailor on a pirate ship were divided among its many free crew members and a substantial part of the potencial costs of enslavement, namely the increased odds of a pirate crew's capture, was borne fully by each free crew member, pirate slavery was sometimes unprofitable. This wasn't always true. But sometimes the invible hook led pirates to display a racial progressivism in practice that didn't accord with the racial views in their mind.

Repercussão

A demissão do professor Adriano na ultima semana culminou numa série de acontecimentos e manifestações por parte dos estudantes do Izabela. Inconformados a tempos com outras questões como a falta de organização das secretarias, tesouraria, posicionamento da coordenação e direção e falta de equipamentos e infra-estrutura, a demissão de um professor foi o estopin. Creio que muita gente esperava a tempos uma manifestação desse tipo, que com certeza mostrou que somos alunos conscientes, que não vão ficar de braços cruzados aceitando qualquer decisão tomada pela direção. É um começo, e é hora do focarmos no que realmente queremos: melhorar a faculdade.

Por mais que alguns condenem coordenação, diretoria e professores, no que o Izabela mais peca é na falta de diálogo com seus alunos. Não sabemos oque está acontecendo, se têm algum plano gestor sendo seguido, novas propostas (assim como o Adriano fala em sua carta de várias propostas que enviou, muito possivelmente outros professores fazem o mesmo, das quais nunca ouvimos falar.), se algo está sendo melhorado ou não. Não estamos a par do que é decidido em relação ao nosso próprio curso (das coisas importantes, não aquilo que é colocado no site), e se os ultimos acontecimentos fizerem com que nossas reinvidicações sejam ouvidas e, dentro do possivel, atendidas, será uma vitória.

Com esse objetivo nós do expurgância (Carolina Sobrinho, Larissa Lopes e Sofia Trópia) redigimos um manifesto (afixado no atelier/ cópia ao final do post) que resume nossa opinião sobre o assunto. Não somos a favor de ataques pessoais a coordenação e diretoria muito menos qualquer tipo de humilhação aos mesmos.
Somos a favor do diálogo que culmina em mudanças.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Carta enviada pelos alunos ao Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix

Essa carta foi elaborada pelos alunos presentes na reunião nos dias 07 e 08 de Dezembro no atelier, demonstrando seus desejos e anseios por uma faculdade melhor. O objetivo dessa reunião foi montar um corpo de estudantes que possa representar os alunos frente a nossa faculdade, cinco alunos devem ser escolhidos para participar da reunião do colegiado na quarta - feira dia 09 de Dezembro.

Por favor deixem sua opinião, sendo ela negativa ou positiva, só assim iremos conseguir algo que seja de um desejo coletivo.

À Coordenação e reitoria do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix.

Os alunos, do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, para o qual foram admitidos, desejosos de obterem uma formação que lhes permitam ascender a lugares na sociedade, vêm, por este meio, manifestar nossa insatisfação diante de algumas posturas, propostas pedagógicas e questões administrativas da instituição que consideramos desrespeitosas e insuficientes.
1. Sobre nossos desejos e expectativas.
Todos nós, estudantes do curso de Arquitetura, fizemos opção para uma área de atuação que é baseada em percepção das diferenças, em trocas, em saber utilizar isso de forma crítica, criativa e criadora. Acreditamos que para isso uma Escola de Arquitetura precisa estar explicitamente constituída nessas bases e dispor de uma proposta curricular e pedagógica que ampare esses princípios.
Temos percebido um esvaziamento na proposta do Izabela Hendrix e, como alunos, acreditamos sermos co-responsáveis pela instituição. Afinal, é da escolha que fizemos para as nossas vidas que estamos tratando e é importante que haja uma interface entre o lugar do corpo discente e os outros lugares que compõem a instituição (corpo docente, administração, coordenação, enfim...),para que todos possam ser acionados em busca de um projeto de melhoria.
A ideia do diálogo que queremos estabelecer tem em vista efetivar esses desejos e nos por para frente. Precisamos de espaço, voz, interlocução e participação. Valores esses, essenciais para uma vida acadêmica que nos acrescentará experiências.
2. Sobre as aulas, o sistema de ensino e o sistema de avaliação.
2.1 Sobre a proposta pedagógica.
Temos percebido a falta de identidade na proposta pedagógica: O que foi eleito como objeto de ensino? Como as práticas de ensino são efetivadas? Que coerência há entre as praticas de avaliação e as praticas de ensino?
2.2 Sobre as atividades extracurriculares e atividades fora da faculdade.
O Izabela promove determinadas atividades que se por um lado poderiam ser mais intensas, por outro lado não ganham conhecimento da massa de alunos uma vez que a divulgação é ineficiente. Muitos alunos sequer têm conhecimento da existência de alguns eventos e atividades que acabam ficando restritas a um grupo privilegiado. É preciso criar um mecanismo mais eficiente.
Foram feitas inúmeras tentativas de realização de eventos, grupos de discussão, encontros, enfim, atividades que devem fazer parte da vida acadêmica pelo seu caráter questionador. Muitas dessas iniciativas foram tolhidas pela instituição que parece ver nesse tipo de propostas uma ameaça.
Ao nosso ver esse tipo de restrição desvaloriza o ambiente acadêmico, que é um espaço que deveria estar aberto para a diversidade de idéias e de práticas.
3. Sobre as instalações físicas.
Acreditamos que as instalações físicas de um ambiente destinado ao aprendizado seja proporcional à qualidade do ensino que ali é transmitido. É de extrema importância o bom funcionamento dos equipamentos envolvidos numa atividade que exige tamanha atenção.
Nós alunos da Arquitetura queremos ressaltar nossa extrema insatisfação com os equipamentos oferecidos pelo Izabela.
3.1 Os laboratórios de informática
Não existem laboratórios suficientes para atender a todos os cursos e os laboratórios existentes não permitem a realização de certas atividades, inclusive atividades que são exigidas para a nossa formação, não só pelo mercado que enfrentamos fora da faculdade, mas também pela própria instituição.
Além de tudo isso, o mal funcionamento de equipamentos como o ar condicionado, faz com que seja praticamente impossível permanecer dentro desses ambientes, tamanho é o desconforto.
3.2 A biblioteca
A biblioteca da faculdade não apresenta um atendimento e nem um sistema eficiente. Diariamente os alunos são vítimas de destratos e cobranças de dividas inexistentes, além de encontrarem muita dificuldade em encontrar o que estão procurando. O mal funcionamento dos equipamentos também é um problema.
3.3 As salas de aula e atelier.
Assim como os laboratórios de informática, as salas de aula e os ateliês encontram-se num estado que dificulta sua utilização. O mínimo que esperamos de uma faculdade particular é uma boa infra-estrutura. Nesse semestre, por exemplo, fomos impedidos de assistir a várias aulas pois as salas estavam inundadas.
4. Sobre os instrumentos de uso didático.
O curso de arquitetura envolve inúmeras atividades com um grau de complexidade que exige uma certa sofisticação dos equipamento necessários para o seu desenvolvimento. Os computadores e programas, necessários para a execução de trabalhos, oferecidos pela faculdade são insuficientes para atender às nossas demandas.
O mal funcionamento dos computadores da faculdade obriga, aos que têm condições, a adquirirem seu próprio equipamento, mas, ainda assim, muitas vezes somos impossibilitados de utilizá-los, já que não existem tomadas suficientes nos ateliês e o acesso a internet, muitas vezes necessário para pesquisa, oscila com frequência.
Além de tudo isso o sistema utilizado para o acesso dos alunos às suas informações de histórico, faltas e aos próprios computadores não funciona e está sempre causando chateações, tanto para os alunos como para os professores.
5. Sobre a secretaria e a tesouraria.
Já é de conhecimento de TODOS a insatisfação geral em relação a secretaria e a tesouraria da faculdade. É absurdo tudo que muitos de nós já passaram ali.
São mensalidades erradas, tempo perdido em filas e mais filas, são matrículas alteradas no meio do semestre, são multas que pagamos por erros que são do sistema. O nível dos absurdos que muitos de nós passamos dentro da secretaria e da tesouraria é criminoso. Os alunos estão sendo prejudicados dentro dos seus cursos, dentro dos seus trabalhos, dentro do seu tempo livre que seja.
Acreditamos que seja necessária a revisão de todo o sistema, inclusive de seus funcionários que tem demonstrado serem incapazes de solucionar os problemas que vêm ocorrendo. É necessário deixar claro para eles o papel que eles representam e a responsabilidade que eles têm perante os alunos, por incrível que pareça, alguns dos funcionários do Izabela são incapazes de, no mínimo, esclarecer dúvidas. Isso é INACEITÀVEL.
6. Sobre a coordenação.
À coordenação, o que temos a dizer está muito ligado ao que foi dito no início desta carta. Acreditamos que as decisões tomadas pela coordenação têm trazido, como conseqüência, uma enorme insatisfação por parte dos alunos em relação a sua formação. Com isso a participação do corpo de estudantes nas decisões se faz muito importante para criar uma veracidade entre as atitudes tomadas e a opinião dos alunos.
A dispersão das turmas e dos professores pelo campus faz com que a troca de conhecimento e informações se perca, os corredores se tornaram apenas um lugar de passagem e o acesso à coordenação, que deveria estar sempre aberta ao diálogo com todas as partes componentes da instituição, está se tornando cada vez mais difícil, cada vez mais burocrático.
7. Conclusão
Queremos que a partir de agora as coisas passem a ser tratadas de forma diferente. Queremos que o desejo por voz, por participação dos alunos e a exigência de melhorias dentro da instituição pare de ser vista como uma ameaça e passe, isso sim, a ser incentivada. Acreditamos que se todos trabalharmos juntos podemos chegar a lugares muito maiores e muito melhores para todos.
Os pontos de que falamos durante essa carta são os que consideramos mais importantes para serem discutidos com mais urgência, lembrando que nós temos consciência de que a efetivação das medidas propostas será um PROCESSO e dependerá do diálogo constante e do apoio de todos. Sabemos da existência de inúmeros outros problemas dentro da instituição, mas acreditamos que não seja sensato esperar solução pra todos instantaneamente. Deixamos claro também que está é uma luta que consideramos ser do interesse tanto do corpo de alunos, quanto da própria faculdade, uma vez que resultará numa relação mais harmoniosa e participativa, apesar de haver momentos em que o confronto de ideias será inevitável. Vamos lutar para fazer o melhor, ambas as partes.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Carta enviado pelo professor Adriano

Carta enviada pelo professor Adriano aos professores e coordenadoria, após sua demissão nessa terça feira. Queremos deixar claro que, a publicação do texto não expressa nossa opinião pessoal sobre o assunto.

Caríssimos,
Foi um dia muito triste da minha vida esta terça feira dia 1º. de dezembro, - claro que por estar deixando o Izabela depois de 21 anos de trabalho como professor, lugar em que cresci, aprendi a ser professor e arquiteto com tantas pessoas fantásticas que conheci e com as quais pude compartilhar este imenso aprender, mas principalmente pela forma como fui demitido.

E fui demitido pela primeira vez na minha vida.

Claro que um dia sairia, iria dar aulas em outras instituições,e não há nenhum problema com isto, como fui convidado e dei aulas em várias outras escolas, como a PUC em diversos cursos de pós graduação, montando o curso da UNA e reinventando o jeito de fazer arquitetura no UNILESTE no Vale do Aço, por sete fantásticos anos, e sendo aprovado no ano passado na UFMG, tudo graças e graças mesmo a toda a história e pessoas que o Izabela me proporcionou. Agradeço imensamente a todos que fizeram esta Escola de Arquitetura.

Agradeço imensamente à Lila que traduzia minhas primeiras tentativas de falas para os alunos, ao Carlos Noronha tão genial, ao Padinha, ao Modesto que me fez chefe de departamento de projetos do Izabela tão menino ainda e que cumpri por três gestões, ao Bahia tão emocionado e emocionante, ao Sérgio Machado pelos tantos embates e discordâncias ferrenhas, à Marilda, tão dura com os alunos e tão competente, ao Rodrigo Meniconi, ao Ulisses e à Hilda, ao mestre Zé Abílio, à Regina que topou diversas viagens malucas comigo e com os alunos, ao Renato que como meu diretor que segurou diversas pisadas na bola que eu dei, ao querido FonFon - que aulas divertidamente fantásticas!, ao João Comunicação que se esforçou muitas vezes para entender e ser cúmplice de minhas propostas pedgógicas, ao Tito, ao reitor Professor Panisset, como aprendi negociar na vida com este homem, negociando dinheiro para o vencedor do concurso do projeto do bolo de 50 anos do saudoso arquiteto Éolo Maia e, ainda depois, ingredientes e uma doceira para fazer o bolo. (o Eolo veio, chorou, e lançamos um jornal crítico à obra do Eolo com projetos dos alunos e projetos dele: chamado “Eolo o rei dos Ventos e os outros ares”), professor Panisset (que lia cuidadosamente cada edição e nunca censurou nada) e o Renato que bancou durante 11 edições o nosso fantástico e polêmico jornal ERR ( “o arquiteto adoecido”, “o arquiteto descarnado”, “o arquiteto ajoujado”, etc.) enviado para várias Universidades do Brasil e elogiado até em Portugal, editado por mim e pelo então aluno Breno (professor Panisset chegou a entregar para o ministro da educação em Brasília, Cristovan Buarque, o número “a escola falha” da trilogia dos ERR falhos) o Clécio, a Fávia Brasil, o Manoel e a Iracema companheiros de QU e tantos outros...

...e saíamos animadíssimos todos depois das aulas para tomar cerveja no Minas Tênis Clube e conversar sobre arquitetura e o nosso curso do Izabela, - até os garçons nos colocarem para fora.

Como me disse no meu último dia a coordenadora do curso professora Raquel: “os tempos são outros”. Fico me perguntando que tempos são estes..., me lembro da querida mestre arquiteta D. Lina Bo Bardi que apontava “uma ‘intellgentzia’ tecnocrática, que esvaziou, com sua falência, a racionalidade posta contra a ‘emocionalidade’, num fetichismo de modelos abstratos que encara como iguais o mundo das cifras e o mundo dos homens”, - e isto dito à quase 30 anos atrás em Tempos de Grossura: o Design no Impasse.

Hoje tenho aprendido muito com outros e novos companheiros, (alguns foram meus ex alunos), Monique que virou mais que sócia, mais que amiga e que se apavorava quando eu expunha e contava os nossos casos com os clientes para os alunos, com a sabedoria do Célio e as longas caminhadas e conversas depois da aula, com a grandeza do Rocio que soube entender e aceitar as imensas e tantas diferenças nos nossos modos de fazer e pensar, com o Marcelo e uma tentativa heróica de fazer um atelier no 1º. primeiro semestre dos calouros, completamente diferente de tudo que já havíamos experimentado, com o Paulo que me disse que os seus melhores projetos duraram 15 minutos, com a Karine, com a Paula, com o ranzinza do Fred,....

Não quero crer que como disse a professora Raquel que “os tempos são outros” e “não temos mais tempo” para isso. Não a conheço como pessoa e não é nada pessoal o que escrevo, - ela não se fez conhecer nestes anos de coordenadora, nem aos professores nem aos alunos que até hoje reclamam não saber quem é a coordenadora do curso, e que quando ‘precisam’ falar com ela é tanta a dificuldade que desistem e que nunca foram recebidos nem no 1º. dia de aula com um boas vindas, - eu mesmo nunca tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente e quando a procurei e ou escrevi nunca havia muito tempo e as respostas , sempre foram muito burocráticas. Mas como não a conheço talvez ela seja vítima de algum ‘sistema’ da qual ela faça parte.

Já que não havia tempo para conversar também no dia da minha demissão, pois o que eu tentava saber, entender ou conversar... “não vem ao caso”, eu disse para a coordenadora e para alguns dos membros da coordenação que lá estavam que eu então escreveria uma carta e enviaria para eles e para os outros professores.

E assim o faço. Depois de 21 anos construindo junto esta escola de arquitetura, tendo orientado 48 projetos finais de graduação, algumas pesquisas de iniciação, organizado e feito tantas e tantas viagens de trabalho com os alunos (Ouro Preto, São Paulo, 9 vezes para Tiradentes, fregueses do Zé Renato e da Beth e de seus mais deliciosos cafés da manhã na Pousada da Terra, 5 vezes para Cataguases, e como não esquecer do ato antropofágico feito com o grande arquiteto e professor Augustin de Tugny, um ritual de chegada para o arquiteto francês em sua primeira escola de arquitetura no Brasil) e para tantos lugares, inventado e organizado festas (não posso deixar de lembrar da ‘discoteca do chacrinha’, fazendo tantos professores pagarem micos homéricos no show de calouros para arrecadar tintas para o projeto de um aluno que pintaria com as crianças da favela um muro de 3 kms. na Favela do Canão), desenvolvido e coordenado, com a Monique, por 3 anos o projeto QU, em nossa pequena sede, reformada por nós em parceria com a prefeitura de Nova Lima, e que possibilitou a 36 alunos experiências fantásticas de aprendizado (e que muitos deles ainda hoje trabalham em diversas outras prefeituras com princípios de projeto que construímos ali. Fora a amizade e a troca que com muitos dura até hoje).

Hoje, na minha tristeza e sozinho em casa, chorando pelas boas lembranças que me vieram todas ao mesmo tempo, sinto o direito e o dever de falar e de lembrar cada uma destas histórias..., e assim compartilhá-las com vocês, pois não temos tido muito espaço mais para isso.

Não falo isto por vaidade ou para me gabar do que fiz, mas creio que são estas pequenas rugosidades, estas pequenas histórias guardadas na memória que fazem a história de uma instituição, - como creio que cada um dos que se envolveu e se dedicou ao Izabela têm tantas histórias memoráveis como estas e eu adoraria sentarmos todos para contarmos e ouvi-las jutos, e lembrarmos dos nossos alunos e amigos que se foram.

Eu me orgulho muito do que fiz e vivi aqui no Izabela com cada um.

E eu escrevo como educador, arquiteto e um apaixonado pela arquitetura, e cada vez mais ciente da importância desta velha, gorda, e pachorrenta amiga e amada para cada um de nós e para o nosso planeta nos dias de hoje. Escrevo por estar aqui e não querer sair do Izabela assim, - pois aqui é/foi a minha casa, é/foi a minha escola, aqui eu conheci pessoas fantásticas para a minha vida, namorei, casei, tive um filho e mais um tanto de coisas. Escrevo por uma prática de educação que eu acredito, por uma Escola de Arquitetura com maiúsculo, para meus alunos e todos os ex-alunos que tive, para meus colegas de profissão, para os meus quatro filhos.

Andava triste sim no Izabela, como muitos me abordaram, me angustiava muitas vezes ver esta minha escola, a minha Escola de Arquitetura hoje assim tão sem uma proposta, sem diálogo entre os professores, sem uma coordenação que propusesse ou discutisse um projeto pedagógico. Ver meus alunos em aulas inaugurais promovidas pela coordenação sem nenhuma consulta aos professores, assistindo profissional que faz 70% dos projetos de seu escritório de graça para captar 30% posteriormente, desvalorizando e reduzindo assim o que se paga por fora para um arquiteto: apenas 0,28% do valor da obra que ele projetou, monopolizando e praticamente impossibilitando o acesso dos novos arquitetos ao mercado, ou o arquiteto que faz lojas e casas para a mais alta elite econômica da cidade e cobra um absurdo por isto.., - não dei conta de me calar, - disse não e escrevi na época uma carta endereçada a coordenação do curso (que apresento aqui em anexo e como também a resposta dada pela professora coordenadora e pelo reitor) perguntando que proposta pedagógica, que arquiteto e que arquitetura queríamos ‘vender’ para os nossos alunos.

Recebi um justo puxão de orelhas do nosso reitor, dizendo que o lugar da escola é o lugar para a fala de todos.

Compreendi, entendi e concordei.

E propus que estas falas se fizessem numa mesa aberta, no chão, na grama debaixo da árvore do pátio, em um debate. Escrevi e convidei todos os membros da coordenação para então iniciarmos esta escuta de todos, para a grama, para debaixo da árvore do pátio e promovi semanalmente com os meus alunos a escuta de diversos arquitetos sobre o seu trabalho, o seu prazer em trabalhar, se eram felizes, como ganhavam dinheiro, como viviam.

Foram mais de 50 profissionais que voluntariamente aceitaram o nosso convite, sem nada receber, e se sentaram em nosso jardim, - sensacionais e emocionantes depoimentos! Da coordenação veio a Karine, veio Tito, veio a Ângela em dias diferentes e falaram do arquiteto que eram. Infelizmente a coordenadora professora Raquel nem respondeu ao nosso chamado e nós nem ficamos sabendo se ela é ou não feliz em ser arquiteta. Talvez ela “não tivesse tempo” ou isto “não vem ao caso”.

Daquelas aulas inaugurais tinha ficado apenas o desconforto de ver um Izabela hoje tão pulsante, tão novo, com tantas pessoas que antes não tinham acesso à universidade, que não podiam freqüentar o Izabela, vindas de bairros mais distantes, nossos colegas bem vindos do Haiti, de Kosovo (fantástico conhecê-los e aprender tanto com suas histórias), lugares com tantas dificuldades, pobreza, cheia de sonhos, escutando, do alto do palco no auditório, sem chance de escutar um outro lado, sem debate, aquela figura/imagem de arquiteto assim iluminada, tão rica e distante.

Me lembro de quando o atual reitor chegou e falou de uma escola aberta aos negros (tínhamos pouquíssimos no Izabela até então), aberta às diferenças, aos travestis (veja o que o reitor falou: olhando para nós professores e perguntou se haviam negros, estrangeiros ou travestis entre nós e que isto seria bem vindo, e nós todos com aquela cara pálida de classe média branca), aberta aos estrangeiros.

Quando os muros da escola ficaram baixinhos, as catracas e as câmeras de vigilância sumiram, lembro-me que participei de uma ‘calourada’, de uma festa que a muito eu não via no Izabela. Terminamos a noite fechando a Rua da Bahia, anunciando a novidade e pedindo um trocado para comprar mais uma cerveja, pois ninguém mais tinha um tostão.

Acreditei que era uma outra escola, me animei muito em ver aquilo pela primeira vez no Izabela.

Mas a escola de arquitetura se mostrava a mais fechada, a mais ensimesmada, a mais autista. Justo uma das mais antigas da instituição, justo a de arquitetura que deveria abrigar e abrir suas portas para todas as outras, chamá-las para compartilhar projetos e trocar conhecimentos. Ir para fora dos muros agora baixinhos, para a rua, para a cidade.

Propor parcerias, ofertar disciplinas, receber outras.....

Neste semestre, na semana de arquitetura, diante da programação oficial da coordenação da escola, “Classificados”, alguns alunos me procuram, fruto de muitas conversas sobre arquitetura, e sentiram falta da presença e da fala de muitos ‘desclassificados’ deste mercado de arquitetura que tratava a semana. Organizamos juntos uma programação, que os alunos chamaram de “pirata”. Convidei junto com os alunos a turma das Brigadas Populares e moradores de alguns assentamentos e fizemos no jardim um debate fantástico. Quisemos chamar outras pessoas e multiplicar a semana com outras visões o que não foi bem visto pela coordenação. Alunos foram chamados à atenção, boatos estranhos circularam, ameaças, coordenação nervosa, reuniões nervosas...., sinceramente não entendi porque. A melhor coisa que poderia acontecer em uma semana de arquitetura em uma escola seria ver alunos e professores espontaneamente querendo produzir coisas para somar à programação oficial.

Antes, na aula inaugural do semestre a coordenadora do curso já havia dado sinais da sua ordem disciplinar e de sua tolerância às diferenças. Quando depois da palestra fantástica da professora Monique, começamos um debate sobre arquitetura e formação do arquiteto e o que poderíamos fazer na escola por isto, e quando os alunos mais queriam falar e entravam no debate, rompida a timidez do auditório, a professora Raquel interrompeu a fala dos alunos e disse que deveríamos sair do auditório às 21 horas e que não poderíamos ficar mais. Logo em seguida perguntei ao funcionário responsável pelo auditório se havia alguma coisa marcada para depois e ele me disse que não e que poderíamos ficar até as 22:30 horas. Mas a professora Raquel já ‘convidava’ todos para saírem, agradecia a palestrante e encerrava a seção. Tão poucas oportunidades tínhamos de reunir nossos alunos e discutir sobre os nossos desejos, o que poderíamos querer e o que fazer...., não, não podíamos, era “deselegante com a palestrante”. Pois a palestra falava disto, fazia-nos pensar, querer, desejar, mudar....

Na minha tristeza com o ambiente fechado da escola de arquitetura do Izabela, com a claustrofobia acadêmica produzida (e são muitos os professores que reclamam todos os dias disto na porta da escola), comecei a ir cada vez mais para a rua com os alunos, visitar a cidade, as coisas que acontecem, o que foi e é ótimo também.

Só neste 2o. semestre de 2009 fui com os alunos à Serraria Souza Pinto ao recém inaugurado espaço cultural 104 tecidos, à loja do Ronaldo Fraga projeto do Paulo, à livraria Scriptum meu projeto, à pça Raul Soares reformada,aos projetos novos para a pça da Liberdade (conversei com o Max e a Marta arquitetos responsáveis pela restauração da Secretaria da Fazenda e muito meus amigos e consegui estágio para 8 alunos meus do Izabela que me disseram se interessar por restauro), ao edifício da Rainha da Sucata, ao edifício Casa Blanca, à Escola de Arquitetura da UFMG, ao festival de dança FID, ao MIP de performances, ao TATO de teatro de objetos, ao Fórum DOC de cinema documentário etnográfico, ao Museu Inimá de Paula, à exposição do Le Corbusier, no Museu do Museu, à exposição do Vic Muniz...., e mais outras como parte de uma das minha disciplinas. Além dos vários profissionais, arquitetos, psicanalistas, artistas, restauradores, que eu trouxe ao Izabela para conversar com os meus alunos.

Neste semestre 5 turmas (minha e de outros professores) diferentes vieram à minha casa aqui no JK e apresentei para eles o edifício do Niemeyer.

Neste semestre apresentei em pequenas palestras expositivas 3 vezes meus projetos no Izabela de casas baratas/alternativas, casa postes duplo T, palafita, de eucalipto, de placas da Ghetalfilm, para meus alunos e de outras disciplinas.

Neste ano dei 4 oficinas de marcenaria, duas na PUC e duas na Federal, todas gratuitas, e convidei e tive o prazer de ter a participação de alunos meus do Izabela nestas atividades.

Neste ano propus, nas poucas aberturas que tive de propor alguma coisa, 5 diferentes disciplinas de tópicos especiais com uma oficina de marcenaria (que ficou impossível pela falta do laboratório, Marcelo me sugeriu fazer no Campus Nova Lima mas ficava muito fora de mão)

Enviei semana passada para a coordenação da arquitetura e para a de pós graduação uma proposta de curso: “DESIGN DE PROJETOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL”. (deu muito trabalho montar)

Sempre que fui chamado pela coordenação trabalhei e apresentei propostas, mesmo sem receber nenhum retorno sobre elas. Tendo inclusive participado e trabalhado por 2 meses intensos na montagem do currículo que hoje praticamos, escrevendo ementas, redigindo propostas, ajustando, reescrevendo, etc.

Ajudei e participei com o Paulo da oficina de infláveis no sábado de manhã inclusive trazendo 2 dos meus filhos para a escola, o André de 5 e o Lucas de 24 para participar. Mais alunos meus da UFMG e da Engenharia Ambiental da FUMEC.

Neste semestre propus e me dispus a organizar uma exposição, um debate com todos os alunos da escola e uma maratona de projetos, e apresentar com os alunos premiados no recente concurso de habitação populares 2 casas minhas premiadas em concursos da Caixa Econômica Federal para Alternativas de Moradia no Brasil. Proposta que encaminhei para a coordenação não tive nenhuma resposta, mas fui procurado pelo equipe dos alunos premiados que adoraram a idéia.

Neste semestre propus apresentar no Izabela o trabalho que fui convido a apresentar na Bienal da Coréia representando a arquitetura brasileira com mais nove arquitetos onde os Srs. oficiais marceneiro, serralheiro, e pedreiro, onde os corpos de anos de trabalho do Sr. Vicente, Sr Clenones e Sr. Miro, que fazem comigo a nossa arquitetura foram os meus painéis apresentados .

Também sem nenhuma resposta da coordenação.

Foi um semestre muito cheio.

Perguntei o porquê da minha demissão e a professora Raquel disse que havia reclamações na ouvidoria de alguns atrasos, e que já haviam acontecido outras vezes, e algumas ausências, mas de novo, “isto não vinha ao caso” e que eu assinasse a carta de demissão. Realmente faltei algumas poucas vezes este semestre por problemas que às vezes ocorrem com qualquer um. Disse que alguns alunos reclamaram que eu não fazia chamada toda aula...., e só. É incrível que todos os meus alunos fizeram todos os trabalhos das minhas disciplinas e fizeram muito bem, alguns até muito mais do que foi pedido. Participei de bancas deles em disciplinas de projeto (de outros professores) e pude constatar que desenvolveram bem nos projetos questões que discutimos teoricamente

Não tive nenhuma reclamação direta de nenhum aluno sobre nada este semestre e vamos fechar bem as disciplinas.

Acho que o papel de uma coordenação se há alguma reclamação deveria ser chamar o professor e comunicá-lo o quanto antes. Isto também não ocorreu por parte da coordenação. Perguntei sobre isto e eles disseram que preferem contornar as coisas por eles, alguns alunos são problemáticos, etc.

Fui chamado atenção em uma época em que precisei viajar a trabalho para Salvador uma única vez anteriormente e a muito tempo atrás quando o Glauco ainda era professor da escola.

Fui sim algumas vezes sim desestimulado e preocupado para a escola e dava preguiça de chegar lá. A escola de arquitetura com sua falta de proposta me desanima sim.

Somos jogados como professores cada semestre para uma disciplina, em horários diferentes, sem saber nada antes, com quem vamos dar aula, muitas vezes com redução de carga horária ou situações que não se pode nem saber porquê, nada é claro, ninguém diz saber muito bem nada, tudo extremamente burocratizado, no semestre seguinte já não estamos mais na disciplina..., tudo só ‘racionalidade’ e ‘mundo dos números e das cifras’ como diz d. Lina.

Sei que às vezes a minha proposta pedagógica pessoal é meio anárquica. Faço algumas coisas que não são tão curriculares, dou aulas na rua, debaixo da árvore do pátio, sentado na grama vou visitar outros lugares, levo alunas para a sala de outros professores, atendo alunos de outros ateliers, levo alunos para minha casa..., mas, depois de 21 anos dando aulas nunca tive reclamações sobre isto, pelo contrário muitos gostam muito e tenho amigos até hoje dos vários anos que dei aula. Eles me procuram sempre quando têm dúvidas profissionais.

Tive pouquíssimos problemas com alunos também, sendo que o único que me lembro, foi com uma aluna a poucos semestres e tentei contornar com toda a disposição com a professora Raquel e Sandra.

Mas nunca deixei de entregar meus diários em dia no final de cada semestre e nunca tive problemas com as secretarias.

Mas acho um tanto absurdo que as duas últimas reuniões que tivemos, das únicas com a coordenação neste ano, onde além da distribuição burocrática do papel de cada um ficou-se exemplificando e discutindo como controlar os alunos, fazendo chamada no início e no final da aula, etc. As duas reuniões, uma em cada semestre a mesma discussão.

Curiosamente recebi da professora Ângela neste mesmo dia da minha demissão, um texto incrível que o reitor pediu para me entregar também. Ele mesmo já havia falado antes comigo rapidamente no pátio. Um texto sobre os piratas que transcrevo aqui uma pequena parte:

Pirates’ relationship to black sailors was peculiar. On the one hand, pirates’ attitudes toward blacks don’t appear to be different from their lawful contemporaries’ attitudes towards them. Pirates took slaves, held slaves, and sold slaves. On the other hand, some pirates display significantly more tolerant behavior toward blacks. Upward of a quarter of the average pirate crew may have been black. Many of these sailors were former slaves and at least some of them were treated on equal terms with white sailors in the pirate crews they sailed with.

They had equal voting rights in pirates’ democracy and likely received an equal share of pirates’ plunder. This is especially remarkable since, on the surface, pirates had nothing holding them back from enslaving black sailors they captured-bondsmen or free.

Infelizmente algumas rainhas da Inglaterra, nos seus tronos distantes, não suportam os negros, nem nunca vão entender a democracia dos piratas. Deus salve a rainha!

Eu me preocupo com a ‘minha’ escola de arquitetura, com o projeto de escola que é compartilhado com os alunos e com os arquitetos que estamos formando.

E também agradeço muito, pois foi aqui e é com dinheiro que recebi pelo meu trabalho aqui no Izabela que paguei e pago os planos de saúde, as escolas e as coisas que demandam um filho, dos meus 4 filhos. E é para eles que eu também escrevo tudo isto, pois espero que eles também cheguem um dia a uma universidade e eu sinto que sou e sou responsável pela escola que estou deixando para eles.

Aos professores da Escola de Arquitetura, lutem pela escola de vocês e pela futura escola de seus filhos.

E agora como professor da escola de arquitetura da UFMG, uma escola pública, queria dizer que aquele espaço esta e estará aberto para todos. Serão sempre bem vindos lá. E digam para os estudantes do Izabela que desejarem, podem sempre ir assistir as minhas aulas lá que me farão muito feliz, - as portas da sala de aula estarão sempre abertas.... e podem chegar um pouquinho atrasados e nem precisam responder chamada porque não é o controle da chamada que garante uma boa aula nem uma boa formação.

Abraços a todos,

Adriano.
Inté,
nos encontramos por aí, e estou a disposição,

- inclusive para a aula inaugural do ano que vem que o Marcelo, um dos alunos da equipe que foi premiado com a proposta de alternativa de casa em Recife me chamaram hoje para apresentar junto, minhas casinhas experimentais.

sábado, 21 de novembro de 2009

Atualizações...

Fala povo,

O blog acaba de tirar a barriga da miséria e acabamos de postar várias coisas (e eu ainda tenho que entrar no e-mail pra pegar outras cositas mas...) enfim, mesmo com a correria de final de semestre vamos tentar voltar ao antigo ritmo de postagem pro blog não ficar muito parado, o bem da verdade é que eu deveria estar postando no blog do projeto de atelier mas....

bem vamos ao que interessa:

- colocamos uma nova lista de links. No influenced só vamos colocar sites sobre arquitetura que de alguma forma influênciam ou inspiram a gente. No momente já temos 3 membros: o arch daily, sobre o qual postamos outro dia, o da revista AU, onde dá pra ler praticamente tudo que vem na revista e salva muitas vezes na hora de fazer trabalho sobre obras e/ou arquitetos e o arcoweb que tráz muitos projetos e matérias boas, enfim quem quiser sugerir algum mande pro e-mail que a gente entra, vê se se idêntifica e ai colocamos ali do lado.

- Têm blog novo na nossa lista da política de boa vizinhança! Descobrimos que uma das nossas leitoras é tb blogueira. entrem no blog dela e não deixem de ler sobre o museo Hergé (sobre o qual inclusive saiu uma matéria na revista projeto e design de outubro.)

- por mais que pareça abandonado o projeto ouvidoria está aos poucos ganhando espaço. Que alegria a minha quando entrei no site do izabela e vi que a ouvidoria está postando relatórios mensais sobre o fluxo e conteudo de mensagens que chega a eles (mesmo que com um pouco de atraso uma vez que o de outubro ainda não foi publicado). os relatórios são completíssimos e vai ajudar muito no nosso controle para saber se vocês estão mandando as mensagens para a ovidoria ou não. vou postar mais sobre o assunto em breve no blog do projeto mas o que realmente queria comentar é que por influência do divino espírito santo ou do izabela hendrix semana passada tinha alguns novos pontos de internet na faculdade e muita gente conseguiu continuar conectada a aula toda, ou seja, é o progresso ou um milagre.

- no mais é isso.

Abraços equipe do expurgância

HIGH LINE PARK



O video acima é uma reportagem da TIME megazine sobre o High Line park em inglês (sorry!!!)
Mesmo se você não entender o que o cara tá falando, veja o vídeo para entender melhor o projeto.

Quem é da nossa turma no Izabela com certeza já ouviu falar do High Line Park. A ultima revista AU trouxe uma reportagem sobre o mesmo e achamos interessante colocar um link aqui para os interessados. A reportagem tráz dados sobre o projeto do parque, inaugurado recentemente em New York acima de uma linha de trêm desativada desde os anos 80.

Reportagem revista AU
http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/188/high-line-park-parque-em-nova-york-de-james-155935-1.asp

Site oficial (em inglês):
http://www.thehighline.org/



A.E.E

Exposição casa do Baile



Até 31 de janeiro de 2010, de terça a domingo, das 9:00 às 19:00hs, o Espaço Cultural Casa do Baile estará expondo cerca de 50 trabalhos de arquitetos mineiros, oferecendo um panorama da produção local com foco nos trabalhos provenientes de Belo Horizonte.

Local: Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design - avenida Otacílio Negrão de Lima, 751 - Pampulha - Belo Horizonte

fonte: www.arcoweb.com.br

Muro dominó



Dia 11 de novembro fez 20 anos que o muro de Berlim caiu. Com certeza nunca houve muro mais famoso que esse e nunca derrubar uma parede significou tanto para o mundo. Nas comemorações o muro voltou a ser erguido em placas de isopor que como um dominó gigante foram sendo derrubadas. Abaixo segue texto do site estadão.com.br sobre o evento. Para aqueles interessados em história vale a pena entrar no you tube e ver os diversos vídeos gravados por emissoras de tv ou por anônimos no dia que o verdadeiro muro caiu. 11 de novembro de 1989 foi um daqueles dias que mudou a história.

Na festa dos 20 anos, Muro de Berlim cairá como um dominó

BERLIM - Uma fila de mil réplicas de isopor de partes do Muro, de 2,5 metros de altura, pintadas por crianças das escolas berlinenses e dispostas ao longo de 1,5 km entre a Porta de Brandenburgo e a Potsdamer Platz, cairá como um dominó. A primeira peça será empurrada por Lech Walesa, ex-líder do sindicato polonês Solidariedade, e pelo ex-primeiro-ministro húngaro Miklós Németh, que permitiu em 1989 que milhares de alemães orientais fugissem para a Alemanha Ocidental através de seu país. Os alemães consideram que, sem os dois, o Muro não teria caído.

Como fez há 20 anos, a chanceler Angela Merkel, originária da Alemanha Oriental, atravessará de novo a passagem da Rua Bornholmer, a primeira que se abriu naquela noite. "O 9 de novembro de 1989 é o dia mais belo da história recente da Alemanha", disse Merkel em seu vídeo semanal, publicado no sábado em seu site. "Esse dia mudou a vida de muita gente, e também a minha."

Participarão da festa, orçada em 5 milhões, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e da Rússia, Dmitri Medvedev, além do então dirigente soviético, Mikhail Gorbachev. A prefeitura de Berlim espera o comparecimento de 100 mil pessoas.

Sarkozy publicou no domingo na sua página no site de relacionamentos Facebook uma foto dele arrancando um pedaço do Muro. Ele conta que chegou a Berlim Ocidental na manhã do dia 9 e atravessou para o Leste pelo Checkpoint Charlie, o célebre posto de controle destinado aos funcionários dos governos aliados. Na época com 34 anos, Sarkozy era deputado pelo partido conservador União pela República (RPR).

A cerimônia começou às 18 horas (15 horas em Brasília), com um concerto ao ar livre da orquestra da Ópera do Estado de Berlim, regida pelo maestro e pianista israelense de origem argentina Daniel Barenboim, que vive em Berlim. Em seguida se apresentam a banda americana Bon Jovi, com sua nova canção We weren’t born to follow ("Não nascemos para seguir"), e o DJ Paul van Dyk, também originário da Alemanha Oriental, que compôs uma música para o evento.

Os políticos farão discursos e depois os dominós serão derrubados, em meio à explosão de fogos de artifício. Milhares de pessoas deverão formar uma corrente ao longo do antigo traçado do Muro, que foi completamente demolido.

Muitos museus de Berlim estão apresentando exposições sobre o período do pós-Guerra, da construção do Muro (1961) e de sua queda. Na Alexanderplatz, há uma grande exibição de fotos da época do Muro - cuja existência os alemães procuraram esquecer nos últimos 20 anos, mas que chegou a hora de relembrar.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Breve comentário da Bienal...

Alguem gostouda Bienal de SP?

Na viagem dos alunos do Izabela para sp, 99,9% esperava muito mais da bienal, ouvi muitos comentários no museu da lingua portuguesa, pinacoteca e sesc pompeia, do tipo: - Isso aqui dá de mil na bienal!.
( foto tirada do protesto de um funcionário pregado em um galão de água que estava exatamento no meio das mostras dos projetos. obs: a diretoria que está bem longe dali, isso foi ilário)


Por isso listei os motivos para não gostar da bienal de 2009:



- Pouco público.

- Nenhum atrativo, do tipo, eventos e etc...

- Escassez total de atendimento e serviço ao público.

- Poucas novidades

- Apresentação de projetos em pranchetas impressas como os TFG o que trouxe um pouco de preguissa em ler todas aquelas informações, deve existir um jeito melhor de se expor projetos!!

- Muito patrocinio, pouco envolvimento com a produção independente.

- Mais uma vez, poucas novidades. ( acho que esse tópico merece ser repetido na lista já que é esse o principal objetivo da bienal)



Boatos falam que está sendo a Bienal do Vazio, assim como aconteceu com a Bienal de Arte Contemporânea no ano passado, em que o pavilhão foi invadido por pixadores e o segundo andar não recebeu nenhum tipo de obra... Também ouvi que foi culpa do curador que morreu e do outro que abandonou o projeto, enfim, boatos a parte vale a pena refletir e voltar daqui a 2 anos ansiosos por melhoras...

obs: teve até gente brincando de pique esconde na bienal...

A.E.E

sábado, 7 de novembro de 2009

Um pouco sobre o ELECS


No final do ultimo post, publicamos o comunicado da diretora do curso de Arquitetura e Urbanismo, Raquel, em relação a Menção Honrosa recebida pela equipe do Izabela Hendrix na II Bienal de Sustentabilidade José Lutzenberger. A curiosidade matou o gato e em busca de fotos do projeto encontrei o blog do evento, para outros curisos sobre o assunto fica a dica e o link: http://elecs2009.blogspot.com/

A.E.E

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Fala gente,

Putz! O blog nunca ficou tanto tempo sem atualização mas como todo mundo está cansado de saber vem o final de semestre e a gente mal come e dorme, quem dirá postar no blog (rimou rs...). Mas não esquecemos daqui não.
Hoje estou passando para divulgar a II Conferência Metropolitana da RMBH, indicação do nosso professor de urbanismo Felipe. Uma vez um colega de classe disse que a gente se inscrevia pra fazer arquitetura e vinha esse tal de urbanismo de brinde hauhauhau... brincadeiras a parte acho que é 90% dos casos ou mais. (alguem ai se inscreveu com foco no urbanismo e não na arquitetura????), ou seja, quem acaba seguindo o caminho de urbanista é porque tem contato com o assunto na faculdade e descobre um novo campo de atuação no qual tem muita afinidade. OK, e o que que isso tem a ver com a conferência???? Simples, se você não é fã de urbanismo vale a pena ir para rever seus conceitos ou comprovar que foi somente um "brinde", se você é fã de Haussmann e Le Corbusier (me desculpem os urbanistas mais modernos mas ainda não chegamos nessa parte da matéria) vá para entender melhor como funciona o planejamento das metrópoles e os desafios enfrentados no momento.

Abaixo segue o cronograma (clique na imagem para ver maior):
E também temos o prazer de divulgar aqui no blog um comunicado da Raquel, nossa cordenadora de curso. Segue abaixo na integra e parabens do expurgância a todos os envolvidos no projeto.

Prezados,
é com alegria que informamos que a equipe do Curso de Arquitetura e Urbanismo participante da II Bienal de Sustentabilidade José Lutzenberger, que ocorreu em Recife entre os dias 28 e 30 de outubro de 2009, foi premiada com Menção Honrosa no Concurso de Projetos para Habitação de Interesse Social. Aproveito para agradecer e parabenizar o empenho dos professores participantes e a iniciativa dos alunos.
Professora orientadora: Karine Gonçalves Carneiro
Professores colaboradores: José Júlio Vieira, Regina Xavier e Rogério Mori
Alunos: Ana Beatriz Beraldo e Marcelo Oliveira Damasceno
Alunos colaboradores: Caroline Horta e Larissa Tredezini (ex-aluna).
Abraços a todos,
Raquel

No momento é só, mas em breve voltamos com coisas novas. Queriamos muito agradecer a todos que continuam entrando no blog. É importante ver que mesmo após a empolgação inicial o pessoal continua acompanhando as notícias, e para felicidade geral da nação estão até comentando mais!!!! Teve até comentário polêmico na questão do projeto Dandara que a gente, pra ser sincera, adorou rs....

A.E.E

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Oficina Decorativa Leroy Merlin

A 3ª Oficina Criativa Leroy é totalmente gratuita e oferece vários cursos por dia em todas as lojas Leroy Merlin do Brasil. Os temas vão desde a decoração até a construção.

INFORMAÇÕES: http://www.leroymerlin.com.br/bricolagem/oficina.aspx

A maioria já está lotada, ou seja, vagas esgotadas, mas ainda dá tempo de se inscrever. Para aqueles que tem tempo, ótima oportunidade para aprander ou aperfeiçoar alguma habilidade.

A.E.E

Quantas bocas você tem???

É impressão nossa ou a cada semana abre uma cantina, lanchonete ou café dentro da faculdade? Quando a gente entrou no Izabela tinha só uma que eu me lembre, a grandona lá de baixo. Daí querer abrir mais um ou dois lugares tudo bem, afinal de contas monopólio é coisa do passado (ou nem tanto). Lembro quando abriu aquele café em frente a cantina (no qual eu, Sofia Trópia, nunca comprei nada devido a um episódio assim que abriu o lugar, mas confesso nem sei se é mais da mesma pessoa). Depois veio o concurso para a livraria/café no prédio um em frente a passarela de metal. A livraria acho que não foi muito pra frente, e o lugar já foi 24h. Mas esse é bem legalzinho e salva a gente quando tem que comprar cd pra apresentar trabalho. Depois disso achei que tava bom né. Afinal o Izabela não é tão grande assim. Tem três lugares pra comer lá dentro sem contar o comércio que bomba lá fora. A fila do hamburguer compete fácil com a da cantina. Teve uma época que pra conseguir comprar Bauru tinha que sair mais cedo da sala e até subway alternativo (aquele pessoal do sanduiche natural) abriu, oque alias gerou um boom de sanduiche natural em todos, mas enfim para minha surpresa outro dia teve aula no multimídia do prédio 4 e lá num cantinho estava mais uma lanchonete e para o choque geral, quando resolvo ir ao banheiro do primeiro andar dou de cara com???????????? Mais uma lanchonete!!!!!!!!!!!!!!!! Nessas horas eu penso porque ao invéz de abrir lanchonete não abre uma papelaria decente, porque não é de hoje que eu vejo neguinho desesperado atrás de lápis, lapiseira, caneta, borracha, compaso, esquadro, escalimetro, etc... e não compra porque trabalha o dia todo e depois vai pra facul e no final não tem tempo de passar em lugar nenhum. Sem contar no povo que esqueçe o famoso isopor do atelier e ai compramos uns dos outros. É foda. Fica ai a dica pra direção ser mais “criativa” da próxima vez que fizer alguma parceria, porque desde sempre todo mundo só tem uma boca e se a vida se resumisse a comida a gente não tava fazendo faculdade.


A.E.E

Mais pedidos...

Estou pra postar aqui no blog a séculos algumas coisas que a Vivi, um colega, me mandou por e-mail. O primeiro é um video nomeado a evolução da casa americana. A animação é uma graça. Depois uma matéria sobre uma luminária. Olha lá que diferente!

subprime from beeple on Vimeo.


design de corte: luminária e aquecedor

Um tijolo cortado + uma lâmpada = uma luminária que também é um aquecedor de ambiente. É para funcionar como abajur de cabeceira, mas deve funcionar também naqueles armários de copiadora, onde guardam as folhas de papel...

Em um site alemão cada uma dessas lumínarias custa 92 euros!!!

A.E.E

Sites

Tem muito site na internet sobre arquitetura. Alguns valem muito a pena conhecer pois trazem conteúdo exclusivo, entrevistas e os projetos que chamam mais atenção no mundo. É o caso do Arch Daily. O site é todo em inglês mas mesmo sem entender dá pra ter uma visão geral através das fotos. Para aqueles que sabem o idioma não deixem de escutar as entrevistas.

http://www.archdaily.com


Quem souber de outros sites, manda pra gente divulgar aqui junto com seu comentário. Eu mesmo tenho uma porção nos meus favoritos. De pouco em pouco vamos postando.

Abraços equipe do expurgância.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

As faces de Niemeyer


Em nossa viagem à Brasília respiramos Oscar Niemeyer o tempo todo. Visitamos a maior parte das obras e cada um tirou suas próprias conclusões. Pesquisando um pouco mais sobre esse arquiteto que pensamos conhecer, encontrei muita informação, fotos e vídeos curiosos, outros nem tanto. Conclusão: nada a declarar. bom ou ruim? louco ou visionários? nessa hora é cada um por sí mas, alguma coisa esse cara fez que mudou a forma de se ver e contruir arquitetura. E você? oque pensa de Oscar Niemeyer???

Biografia

Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907) é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado. Ele tem sido exaltado pelos seus admiradores como grande artista e um dos mais importantes arquitetos de sua geração. Aqueles que não o admiram dizem que é vaidoso, frívolo e contraditório. Ironicamente, estes últimos deram-lhe a alcunha de "arquiteto oficial", graças ao seu grande prestígio junto aos políticos. Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília.

Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.
— Oscar Niemeyer

créditos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_Niemeyer

O site da fundação Oscar Niemeyer (fundação oscar niemayer!!! existe isso???) está em contrução, ou melhor reforma. Mesmo assim é possivel ver uma lista da relação de projetos de APENAS 26 PÁGINAS!!! hehehehe...

Um ótimo site com informações sobre o arquiteto é o portal Uol-niemeyer. Lá tem centenas de fotos do arquiteto, suas obras no brasil e no mundo, comentários de outros arquitetos e até quiz rs...

http://entretenimento.uol.com.br/niemeyer/

Abaixo alguns videos. Todos ótimos ou no mínimo interessantes.








No you tube tem muito mais! Abraços equipe do expurância.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

EXPOSIÇÃO LE CORBUSIER – ENTRE DOIS MUNDOS


A importância de Le Corbusier advém, em grande parte, do seu enorme poder de síntese. Nas viagens que fez a várias partes do mundo, Le Corbusier contactou com estilos diversos, de épocas diversas. De todas estas influências, captou aquilo que considerava essencial e intemporal, reconhecendo em especial os valores da arquitetura clássica grega. Nasceu em uma família calvinista, onde recebeu uma formação moral que acentuava os contrastes entre o Bem e o Mal. A exposição mostrará os últimos vinte anos das obras do grande arquiteto e artista francês Charles-Edouard Jeanneret - Le Corbusier. “Entre dois mundos” será uma exposição que apresentará, por meio de maquetes, fotos, textos e obras originais, as diferentes facetas do arquiteto francês. De Marselha a Brasília, Le Corbusier atuou no urbanismo, na arquitetura e nas artes plásticas, e se sensibilizou pela imagem do Brasil.

A idéia é proporcionar à França a oportunidade de apresentar, nas diversas regiões brasileiras, as diferentes formas de sua cultura. A exposição “Le Corbusier, entre dois mundos” visa, portanto, a aperfeiçoar e consolidar esta presença, valorizando a competência da arquitetura contemporânea. Le Corbusier foi um dos primeiros arquitetos a compreender as transformações de um planejamento urbano sistemático e programado. Em sua perspectiva, essa idéia deveria consistir em grandes blocos de apartamentos assentes em pilotis, deixando o terreno fluir debaixo da construção. A cidade de Brasília foi concebida segundo as suas teorias.



A EXPOSIÇÃO

O corpus da exposição começa com a apresentação de desenhos de viagens focalizada tanto no estudo de figuras importantes da história da arquitetura como em situações mais trivais. A parte urbanismo, após proposições básicas como la Ville Contemporaine de trois millions d’habitants (1922) ou la Ville Radieuse (1930/35), é concentrada em volta de projetos de Bogota (1950), Marseille Sud (1951) et Chandigarh (1951). É com efeito no âmbito de seus dois últimos projetos que Le Corbusier fez do setor e da regra dos 7V a base da sua arquitetura urbana.

A parte arquitetura apresentará os grandes edifícios deste período, a Unité d’habitation de Marseille, Ronchamp, Tourette, os edifícios do Capitol, assim como os prédios construídos ou projetados em Ahmedabad, como o Mill Owner’s ou as casas Shodan, Sarabhai, Chimanbhai, Hutheesing… Com o intuito de substituir a totalidade dos projetos na obra de Le Corbusier, outros projetos serão apresentados com essas obras.


EXPOSIÇÃO LE CORBUSIER – ENTRE DOIS MUNDOS

De 28/10 a 7/12

Local: Palácio das Artes

crédito: A matéria foi enviada pro e-mail da turma pela prof. Regina. Não sabemos de onde o texto foi retirado, se alguem souber comente que a gente dá os créditos.

Nós do expurgância adoramos saber da exposição e com certeza vamos conferir pessoalmente e espero que vcs tb. Exposições como está são oportunidades de vermos de perto, de forma materializada, coisas que estudamos o curso todo e muitas vezes nos parecem distantes.

Abraços, equipe do expurgância.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Visita ao Dandara + Blogs

Boa noite povo,

Bem quem vem aqui regularmente sabe que a gente fez um post sobre a ocupação Dandara. Alguns moradores do Dandara foram até o Izabela na semana da arquitetura para dar uma palestra sobre o trabalho desenvolvido lá e nós do blog ficamos de organizar uma visita ao local. Bem, o professor Fred nos procurou a algumas semanas para organizarmos a visita junto de uma das turmas dele e então está marcado para sexta- feira dia 23/10 as 8:30 da manhã lá no Dandara mesmo.

Pra chegar lá:

A área está situada no bairro Céu Azul, na Nova Pampulha, no encontro das Ruas Estanislau Pedro Boardman e Petrópolis, em frente a garagem de ônibus.

Ônibus: 3302 – 2213 – 2215. (Céu Azul) Descer Próximo à Escola Estadual Deputado Manoel Costa.

Mapa google maps:

http://maps.google.com.br/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=rua+wanderley+teixeira+matos+01&sll=-19.83032,-44.012003&sspn=0.010133,0.01914&ie=UTF8&ll=-19.829371,-44.012153&spn=0.010133,0.01914&t=h&z=16&iwloc=A

Mais informações sobre o projeto:

http://ocupacaodandara.blogspot.com/

Bem além de estar organizando essa visita ao Dandara o prof Fred nos passou a lista de blogs de alunos e disciplinas que ele dá pra gente divulgar aqui no blog. Já estão todos listados ali na área política da boa vizinhança. Entrem e fiquem conhecendo um pouco mais sobre os projetos desenvolvidos pelos outros períodos!

Por hoje é só. Abraços equipe do expurgância.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

8ª Bienal Internacional de Arquitetura


O tema proposto pelo Departamento de São Paulo do Instituto e aprovado pelo COBIA - Conselho da BIA - Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo em sua oitava edição, foca a qualificação de áreas degradadas em centros urbanos a partir de megaeventos e usa a Copa de 2014 como pano de fundo.

A 8ª BIA acontecerá de 31 de outubro a 6 de dezembro de 2009 no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera. A temática, ECOS URBANOS, é uma alusão direta à proposta desta edição sobre o potencial para grandes transformações dos centros urbanos e metropolitanos que sediam eventos de porte internacional. Na palavra ECOS, a sigla de Espacialidade, Conectividade, Originalidade e Sustentabilidade – os quatro eixos que norteiam o conceito dessas mudanças, como explica seu curador geral, o arquiteto Bruno Roberto Padovano. Ele conta com o apoio de mais de vinte curadores para ações específicas.

Bons exemplos são as cidades que já receberam EXPOS Universais, Olimpíadas ou Copas do Mundo de futebol. De olho no certame de 2014, uma das propostas da 8ª BIA é justamente discutir os estádios e as melhorias urbanísticas que as cidades-sede oferecem ou pretendem edificar até lá. “Esses megaeventos possibilitam que os governos, em suas três esferas, e com parceria da iniciativa privada, implementem processos de qualificação urbana e regional, tanto nos aspectos ambientais quanto sociais, econômicos, culturais e espaciais”, pondera Padovano.

Bons exemplos não faltam. Outras cidades, como Barcelona, Lisboa e Milão, reúnem um conjunto rico de experiências arquitetônicas e urbanísticas a partir do instante em que receberam ou recebem grandes eventos internacionais. A escolha do Brasil como sede da Copa de 2014 suscita um debate muito mais amplo que o esportivo: a reboque, chegam ao cidadão outras importantes benfeitorias, do planejamento urbano até a arquitetura de novos edifícios, iluminação, mobiliário urbano, interiores e paisagismo de espaços públicos e semi-públicos, construção de uma nova infraestrutura urbana e metropolitana e soluções, enfim, que se baseiem nas inovações espaciais, na conectividade e na originalidade, com o objetivo de propor um futuro sustentável para a população local.

OBJETIVOS
Um dos principais objetivos da 8ª BIA é democratizar-se, tornar-se próxima do cidadão, da sua realidade, mostrando a ele o quanto a arquitetura e o urbanismo interferem no seu cotidiano. Além de estudar valores mais acessíveis para o ingresso, os organizadores pretendem derrubar o mito de que o evento é elitista. “Vamos convidar toda a imprensa a discutir um evento que não é só para arquitetos. É para todos”, conclama a presidente do IAB-SP, arquiteta Rosana Ferrari.

Não faltarão atrativos para as visitas e participação do público. Além do conteúdo coletivo – a produção intelectual, artística e técnica dos arquitetos urbanistas em busca de um futuro sustentável para as cidades e o planeta –, a 8ª BIA irá ofertar espaço de produção para mostrar o que esses profissionais propõem, sempre dentro de uma cultura de sustentabilidade.
Não há limite para o número de trabalhos inscritos, ou qualquer restrição quanto ao número de autores. É prática da BIA reunir, em um grupo, a chamada produção nacional, e em outro, a internacional. Para este ano, a universalidade da arquitetura e do urbanismo estará presente, estando previstas premiações nas duas modalidades: obra e projeto.

ÁREAS E PRINCIPAIS EVENTOS
Além de uma EXPO PATROCINADORES, que contará com espaços harmonizados entre si para patrocinadores e editoras, o Térreo (Setor ESPACIALIDADE / Amarelo) incluirá um Centro de Mídia com estúdio de gravação e um grande telão para projeções, junto à entrada. Aqui serão lançados livros e outras obras artísticas ligadas ao tema ECOS URBANOS.

Subindo a rampa, no primeiro pavimento (Setor CONECTIVIDADE / Vermelho), 8ª BIA contará com uma área destinada à EXPO SÃO PAULO, com uma apresentação sobre amacrometrópole de São Paulo e planos, programas, projetos e obras governamentais que lidam com processos de qualificação urbana.

No segundo pavimento (Setor ORIGINALIDADE / Azul) haverá dois vetores de interesse para os visitantes: a EXPO PROFISSIONAIS e a EXPO INTERNACIONAL. A primeira terá lugar com no mínimo 100 trabalhos oriundos de todo o Brasil e de países que compõem a União Internacional de Arquitetos (UIA), selecionados por júri internacional indicado pelos departamentos do IAB e pela UIA e que concorrerão a prêmios para projetos e obras.
A segunda reunirá exposições de países e cidades, voltadas à questão da qualificação urbana, especialmente a partir de mega-eventos.

No último andar – o terceiro – ou (Setor SUSTENTABILIDADE / Verde), três atividades terminarão à visita à Bienal: uma EXPO ESTUDANTES com cerca 50 trabalhos e doze WORKSHOPS, programados ao longo da Bienal, cujos temas estão sendo agendados por equipe do IAB-SP com foco em qualificação urbana nas cidades-sede da Copa de 2014 e se destinam a público específico.

Ainda no terceiro pavimento, o auditório do MAC será destinado ao já tradicional FÓRUM DE DEBATES, incluindo aí o material produzido nos workshops, e vários eventos paralelos, como o COSU do IAB, o ENSA, o FÓRUM MUNDIAL URBANO, entre outros. O lançamento do próximo Congresso de Arquitetos Brasileiros, a ser realizado em Recife em 2010, deverá receber um destaque especial.

crédito: http://www.iabrj.org.br/200908/8%C2%AA-bienal-internacional-de-arquitetura-de-sao-paulo/

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Santuário Dom Bosco

Se Brasília impressiona por tudo aquilo que já ouvimos falar e finalmente se materializa na nossa frente, se torna maior ao encontrarmos algo que nunca ouvimos falar e impressiona muuuuuuito mais. Não sei de ninguem do grupo que não se emocionou ao entrar no Santário Dom Bosco. Abaixo um pouco da história do lugar (ainda desconhecida por nós mesmos) e algumas fotos para instigar aqueles que ainda não foram.

O Santuário Dom Bosco é mais uma homenagem ao padroeiro da cidade, o santo São João Melchior Bosco. Projeto de Carlos Alberto Naves, aluno de Oscar Niemeyer, a igreja tem 80 colunas estilo Brise Soleil que se fecham em arcos góticos.

Um dos destaques do santuário é o lustre central, formado por 7,4 mil peças de vidro murano, 180 lâmpadas e com peso aproximado de 3 toneladas. As portas descrevem a vida de Dom Bosco – que teve um sonho premonitório com a construção de Brasília. Para manter a igreja limpa, o pároco conta com a ajuda dos fiéis, que se organizam em mutirão a cada dois anos.

PlABATISMAL
Sobre a Pia Batismal, uma delicada estrutura em forma de pirâmide representa o Rio Jordão.
A beleza do mármore rosa é realçada pela presença do quadro em bronze de Gianfrancesco Cerri, que mostrou com poesia o momento do batismo de Jesus.

Iluminação
De dia, os vitrais filtram a luz do sol dando suavidade ao ambiente. À noite, o imenso lustre de 3,5 m de altura e 5 m de diâmetro é a única iluminação do Santuário. Simboliza Jesus, luz do mundo.
O lustre é formado por 7400 pequenas peças de vidro Murano, que juntas pesam aproximadamente 3000 kg. Suspenso por 6 cabos de aço capazes de sustentar 6 toneladas, é obra do arquitëto Alvimar Moreira.

Sacrário
O pão e o vinho, sinais da presença de Cristo na Eucaristia, estão representados na pintura em acrílico de Cerri. Uma base retangular em mármore rosa realça ainda mais a beleza e simplicidade da obra.

Órgão
Suaves melodias ecoam pelo Santuário através do órgão eletrônico Eminet 650 Classique, de origem holandesa. O instrumento é transistorizado e estereofónico, com dois teclados de cinco oitavas e uma pedaleira polifônica de 30 pedais.

Carrilhão
De hora em hora o som do carrilhão chega às casas e apartamentos próximos ao Santuário. É um som bastante familiar à comunidade. O carrilhão é eletrônico, fabricado pela empresa canadense Maas Rowe, e está programado para tocar das 7 às 22 horas.

Subsolo
tros e pesa 1000 kg e foram esculpidas pêlos artistas italianos Arrighini e Figlio.
Salões destinados a cursos pastorais, reuniões e recepções festivas, aproximam ainda mais a comunidade da Igreja. São três salões: um azul, com 380 m2, um verde e outro rosa com 240 m2 cada. Podem funcionar separadamente ou interligados. No subsolo estão também a sacristia, arquivo paroquial e escritório.

Altar
Um bloco maciço de mármore rosa, de 10 toneladas, é mesa e altar onde a presença de Cristo na Eucaristia é celebrada, como centro da fé e vida em comunidade.
Ao fundo, está o Cristo Crucificado. Uma escultura de Gotfredo Traller que utilizou-se de um único tronco de cedro para entalhar a figura de Jesus. A obra tem 4,3 m de envergadura e está sobre uma cruz de 8 m.


Vitrais
Os vitrais azuis formam um harmonioso conjunto, deixando a quem
vai ao Santuário a reconfortante sensação de estar sob um céu
estrelado. O efeito se deve à combinação de 12 matizes de azul
pontilhados de branco, que partem de tons claros num suave degrade
até atingirem tons mais escuros.
Em cada um dos quatro ângulos do Santuário, uma coluna de vitrais
róseos complementa a suavidade do local.
A combinação róseo-azul cria um ambiente de mistério interior
semelhante ao das basílicas orientais.
Os vitrais foram projetados por Cláudio Naves e fabricados pelo
artista belga Hubert Van Doorne, em São Paulo. Cobrem Uma área de
2200 m2.

ESTÁTUAS

Duas estátuas em mármore de Garrara, Itália, lembram a familiar presença de Dom Bosco e Nossa Senhora Auxiliadora, fundador e padroeira das instituições Salesianas. A imagem de Dom Bosco foi doação do Pé. Luís Ricceri, Superior Geral dos Salesianos. A de N. Sra. Auxiliadora, do benfeitor Hugo Borghi. Cada estátua mede 2 metros.

Portas
Em cada porta há quadros, de autoria de Cerri, em alto relevo entalhados no bronze. Na fachada principal está representado o sonho de Dom Bosco. Nas laterais, visões missionárias e passagens de sua vida. As portas do Santuário levam para um ambiente de fé e recolhimento. No total são 12 portas, divididas em 3 conjuntos de 4, que junto ao altar, ao lustre e à iluminação róseo-azul celeste, buscam simbolizar o texto bíblico do Apocalipse sobre a Morada de Deus (Apocalipse 21).

Video



Créditos

http://www.venhaparabrasilia.com.br/a-cidade/santuario-dom-bosco

http://www.santuariodombosco.org.br/santuario.php (site oficial!!!)

abraços equipe do expurgância

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Blog, Brasília, Viagens...

Fala povo,

O expurgância esteve meio largado nessa ultima semana por um ótimo motivo. Nossa viagem à Brasília que foi..... um must!!! Agradeço desde já todos que foram e espero que todo mundo tenha aproveitado o máximo. Convido tb todos a escreverem sua opinião sobre a cidade pra gente postar aqui no blog junto aos videos. Ou seja, em breve vocês leitores poderão ver a turma apostando corrido e cantando o hino nacional a plenos pulmões em frente ao congresso, cantando o funk do Brunelleschi em meio as superquadras projetadas por Niemayer entre outros além de algumas das milhares de fotos tiradas.


Acho que daqui a algumas semanas eu me recupero de tudo e quem sabe até não animo de organizar outra pro próximo semestre!?!? só resta uma pergunta: pra onde? (vamos fazer uma enquete e colocar em votação???) Se bem que o povo anda animado pra ir é pra Paris né??? nós do expurgância ainda não temos nenhum detalhe sobre essa viagem mas assim que tivermos postamos aqui.

Mês que vem tem bienal em São Paulo e as vagas ainda estão abertas. Quem interessar entra em contato com a Ciça, o tel dela está nos cartazes fixados no facul que falam sobre a viagem.

Hoje, graças a Deus, não tem aula!!! Vamos ver se dá pra colocar o blog em ordem.

Em breve entrevista com o professor Marcelo Maia entre outras cositas mas....

Abraços equipe do expurgância.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Varal de talentos

Varal, é o nome da mostra montado por alunos da Escola de Belas Artes da UFMG, exemplo de que o trabalho e experiência em conjunto faz a força. Eles se juntaram num trabalho em grupo e montaram essa exposição na sala 7 ( daí o nome dado ao grupo salla sete ) do Centro Cultural da UFMG, são imagens desenvolvidas por eles nas mais diversas técnicas que tratam da distância entre a precisão fotográfica e o hiper-realismo.
Ao público resta visitar e admirar esse trabalho que foi prorrogado até ao final do ano.

Varal
Avenida Santos Dumont, 174 - Praça da Estação ( 3409-1090)

O pessoal também tem um blog: www.sallasete.blogspot.com. E já possuem uma nova proposta para 2010, uma exposição a partir dos textos de Pedro Nava, que falam da Rua da Bahia e Avenida Afonso Pena nas decadas de 20 e 30.

É o exemplo de que a união faz a força para nos meros estudantes!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Expurgancia Entrevista: Raquel Gonçalves - Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Henri Matisse, Sala vermelha, 1908
Óleo s/ tela, 93x73,5cm
Museu do Ermitage, S. Petersburg, Rússia
Toda quarta-feira (ou quase toda) é dia de entrevista aqui no blog . Nossa primeira convidada foi Raquel, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo, que gentilmente nos recebeu em uma tarde de quarta. Formada em 1996 na Universidade Federal de Minas Gerais, já trabalhou em escritórios de arquitetura, fez mestrado em Geografia na UFMG e doutorado na UFRJ. Coordena o curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Izabela Hendrix desde 2008. No momento se dedicando exclusivamente a função de coordenadora e professora com exceção à algumas consultorias em projeto. Abaixo segue a entrevista:

O que é ser a coordenadora do curso?
Lidar com as diferenças e saber respeita-las. Tendo que lidar com com muitas pessoas (alunos, professores, funcionários, administração, corpo docente, etc...) um dos principais papeis do coordenador é saber lidar com as diferentes opniões, respeita-las e tentar converge-las para um objetivo comum.

Qual o lado frustrante de ser coordenadora?
A coordenação possui um lado frustante assim como tudo na vida. Eu tive frustações na minha vida acadêmica, pessoal, profissional e é claro que elas existem na coordenação. Muitas vezes pensamos que podemos mudar tudo e na verdade a nossa área de influência é muito pequena. São questões políticas, administrativas, financeiras, entre outras que muitas vezes se confrontam com os projetos. Mesmo assim quando algo não dá certo por um caminho buscamos outras formas de realiza-los. O mais importante é saber lidar com as frustrações e não desconta-las nos outros.

Como é lidar com as críticas?
Críticas fundamentadas são sempre bem-vindas assim como sugestões viáveis, o problema são aqueles que criticam por criticar. Quando a gente é aluno pensa muitas vezes que podemos tudo, que tudo tem que ser do nosso jeito. Na minha época também era assim, eu já fui aluna. É importante o aluno perceber dois lados, o dele e o nosso (da faculdade).

O que você fez para mudar o curso desde que entrou?
Eu, sozinha, não consegui nada (risos). Eu não considero as mudanças que ocorreram realizações só minhas e sim de várias pessoas que fazem parte do corpo docente. O Izabela está envolvido em projetos de pesquisa, iniciação científica, entre outros e no momento começamos a costurar uma parceria de pequisa com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Eu considero meu relacionamento sem atritos com o corpo docente uma conquista que beneficia a gestão. Os ateliês também foram grandes conquistas que podem se desenvolver ainda mais, assim como o Izabela Debate que têm sido realizado regularmente.

Quais os diferenciais do curso de Arquitetura e Urbanismo do Izabela?
Nosso padrão de qualidade é em grande parte um reflexo do corpo docente. O Izabela ainda se preocupa em seguir os padrões de qualidade do MEC, sendo todos os professores mestres e/ou doutores ou cursando mestrado e/ou doutorado. O corpo docente é muito presente e comprometido com a faculdade. Esse reconhecimento vem dos nossos alunos, da quantidade de tranferências que recebemos, do nome que o Izabela tem no mercado, entre outros.

O que os alunos podem fazer para melhorar o curso do Izabela?
A participação dos alunos é fundamental para o desenvolvimento do curso. Nós disponabilizamos os professores, os recursos, o espaço, etc... e o aluno que quer um curso melhor deve se envolver mais. Propor atividades e participar das atividades propostas pela faculdade, como as aulas inaugurais, Izabela Debate, etc... Nós temos um papel de responsabilidade na formação do aluno mas isso não é tudo, o aluno também pode fazer muito.

Rapidinhas do expurgancia:
Obra: MASP - Lina Bo Bardi
Livro: O Poder Simbolico - Bourdieu
Filme: A Vila
Pintor: Matisse
Música: One - U2

Nove Novos Destinos


9 = número de obras permanentes que o Inhotim apresenta ao público a partir do dia 1 de outubro.

Chris Burden
Doug AitkenE
Edgard de Souza
Janet Cardiff & George Bures Miller
Jorge Macchi
Matthew Barney
Rivane Neuenschwander
Valeska Soares
Yayoi Kusama

assinam as instalações confirmando a excentricidade que se é capaz de encontrar no Inhotim!!!
com certeza vale a pena conferir sempre!!!

alias, muito mais do que um museu de arte contemporânea o Inhotim é um belo programinha para os Belorizontinos que estão cansados do shopping....

interessante também é o depoimento ( despretencioso) de um dos curadores (Jochen Volz):
“Quando o visitante não se sente tocado pela obra isso também é bom. Eu não vejo problema quando alguém diz que não gostou de um determinado trabalho. A obra em si é só uma proposta. O problema é não querer vê-la. Independentemente da educação que o indivíduo tenha tido, de sua religião ou da formação familiar, a arte contemporânea vai oferecer algo ou não de maneira igual para todos. Quando o indivíduo reconhece na obra alguma questão que ele já colocava para si mesmo, pode perceber que não está sozinho em seus questionamentos e, nesse caso, talvez o encontro com a arte possa levá-lo a um novo entendimento",




maiores informações:


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Arquitetura não é = fritar pastel

Orkut, twitter, facebook, msn, skype e mais uma porrada de programas nos bombardeiam todos os dias.

Muitas vezes utilizados somente para distração , mas tem muita coisa interessante/engraçada.
Pesquisando especificamente o orkut achei comunidades hilárias. Já no twitter encontrei
Rem Koolhass, que tudo bem não atualiza desde julho e pode ser fake mas.... não custa nada seguir né.

Abaixo a lista. Vc com certeza vai se idêntificar com alguma. Se já tem twitter não esquece de seguir o espurgância!!!

Arquiteta!
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=947176

Projetar ñ é = fritar pastel
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=45179537

Arquitetura - Ame-a ou Deixe-a
http://www.orkut.com.br/Main#CommunityJoin?cmm=354330

Arquitetura me fode a coluna !
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2037269

Eu viro a noite projetando!
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=336414

Arquitetura e Urbanismo
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=485973

ARQUITETURA é o que há!
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1159876

Pérolas de Alunos ARQUITETURA
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1153831

Comissão de Arquitetos Boêmios
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=351599

Eu não durmo.Faço arquitetura.
http://www.orkut.com.br/Main#CommPending?cmm=1354001

Existe vida após Arquitetura?
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1292816

CONTRATE UM ARQUITETO!
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=560698

Livros de Arquitetura
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=65040


Twitter

http://twitter.com/remkoolhaas

http://twitter.com/expurgancia

e vcs? Indicam algo ou alguem????